Quais as falhas do Ubuntu, para que este não tenha atingido a máxima "Linux para Seres Humanos"?

1. Quais as falhas do Ubuntu, para que este não tenha atingido a máxima "Linux para Seres Humanos"?

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(usa Nenhuma)

Enviado em 20/01/2015 - 12:36h

Pessoal, relatem quais as falhas que vocês acreditam que fizeram com que o Ubuntu não tenha atingido a expectativa condizendo com "Linux para Seres Humanos".

Falo do Ubuntu em específico, por ser o Linux mais popular. Porém, faz tempo que o Ubuntu não sai do lugar, não inova, não se mexe. O que tem faltado?


  


2. Re: Quais as falhas do Ubuntu, para que este não tenha atingido a máxima "Linux para Seres Humanos"?

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(usa Nenhuma)

Enviado em 20/01/2015 - 12:53h

Na minha opinião:

1. Falta de um painel de controle que permite gerenciar o computador: muitas funcionalidades só estão disponíveis através de comandos no terminal ou por aplicativos de terceiros.
2. Falta de um método fácil de instalar/atualizar programas de modo offline. O Aptoncd é uma boa opção, mas não é uma ferramenta que possa ser considerada fácil pelo usuário final.
3. Muitas opções de DE (desktop environment), que acabam confundindo o usuário. O ideal seria focar apenas em um DE, porém mantendo compatibilidade com as aplicações de outros DE. Minha sugestão é remover KDE, Xfce, Lxde, Gnome Shell e outros dos repositórios, no entanto mantendo as bibliotecas principais para que as aplicações (k3b, por exemplo) possam ser instaladas e executadas.
4. Lançamentos disponibilizados em curtos períodos. Mal sai do forno uma versão, já tem outra. Nunca corrigem os bugs de uma versão, já tem novos bugs em outra, não dá tempo de criar um recurso interessante para uma nova versão pois tem um cronograma a seguir. Além disso, atrapalha a escolha do usuário que não entende a diferença entre as versões existentes. Esse método de trabalho também requer mais mão de obra e mais recursos, pois é necessário manter trabalho para cada uma das versões suportadas (e mesmo aquelas que não são mais suportadas continuam a requerer trabalho).
5. Necessidade de empacotar (ou importar do Debian) pacotes de softwares e disponibilizar para cada versão do Ubuntu. Na verdade, isso é tarefa do desenvolvedor da aplicação e não do sistema operacional. Já imaginaram se a Microsoft fosse empacotar os inúmeros softwares feitos para Windows? Ela passaria o tempo empacotando softwares ao invés de focar no sistema operacional.
6. Falta de uma maneira fácil de instalar softwares de terceiros. O ideal seria o baixar e instalar, como no Windows e OS X. Existem PPAs e repositórios, mas eles não são a melhor opção por requererem um conhecimento adicional ao usuário, além de adicionar risco de quebrar o sistema. Deveria haver separação entre softwares do Ubuntu (sistema) e softwares do usuário, evitando quebrar o sistema por conta de uma biblioteca que um software de terceiro instalou.
7. Falta de uma loja de aplicativos idealizada para o desenvolvedor. É bonitinho ver a Central de Programas do Ubuntu funcionando, mas o ruim é ver que nada é transparente e acessível a desenvolvedores de aplicativos.
8. Pouco tempo de suporte. Cinco anos para uma versão LTS é pouco, pois o concorrente oferece 10 anos ou mais. Além disto, sabemos que esses cinco anos não é realmente praticado... é só uma história para boi dormir.


Minha sugestão é que o Ubuntu se transformasse em algo "androidezado", por exemplo:

kernel + systemd + mir + unity.

E sim, bloqueassem o sistema para que o usuário não possa fazer modificações no kernel, systemd, mir e unity. Acabem com o suporte a inúmeros gerenciadores de login, basta ter um oficial (já imaginou a Microsoft oferecendo dezenas de portas de entrada para o Windows? Seria o caos).

Não permitam remover componentes do sistema ou trocá-los por outros, para isso existem outras distribuições do Linux. Padronizem as bibliotecas e façam os desenvolvedores criarem aplicativos utilizando-as!


3. Re: Quais as falhas do Ubuntu, para que este não tenha atingido a máxima "Linux para Seres Humanos"?

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(usa Nenhuma)

Enviado em 20/01/2015 - 13:28h

-p/ mim se resolveria se lançassem uma distro por ano c/ suporte por 5 anos




4. Re: Quais as falhas do Ubuntu, para que este não tenha atingido a máxima "Linux para Seres Humanos"?

marcos
mapwoc

(usa Debian)

Enviado em 20/01/2015 - 14:43h

bilufe escreveu:

Pessoal, relatem quais as falhas que vocês acreditam que fizeram com que o Ubuntu não tenha atingido a expectativa condizendo com "Linux para Seres Humanos".

Falo do Ubuntu em específico, por ser o Linux mais popular. Porém, faz tempo que o Ubuntu não sai do lugar, não inova, não se mexe. O que tem faltado?


Falta justamente inovação, retirar alguns erros absurdos que existe com equipamentos plug-play (Usb), falta de definição do jetio de ser, no sentido de ser flexivel sem deixar de ser o jeitão linux de ser ou é apenas uma copia do ruimdows (no caso de abandonar todos os costumes do linux Ex. terminal, uso apenas do mouse como ferramenta para instalar ou configurar o pc)

Para mim é esse habito do ubuntu de ter tudo pronto. Trouxe muitos usuarios para o linux, porem não trouxe qualidade de pensadores do sistema e desenvolvedores. E o que o Ubuntu agora necessita e inovar seu jeito de produzir o sistema, criar uma ligação melhor entre usuarios basicista( facebook, email, internet e editar um documento) e usuarios experts. Pois ao usuario basico tem uma visão diferente do usuario expert e acho que o ubuntu nasceu para fazer melhor esta ligação porem hoje vejo que isto foi um pouco abandonado.




5. Re: Quais as falhas do Ubuntu, para que este não tenha atingido a máxima

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(usa Nenhuma)

Enviado em 20/01/2015 - 16:50h

As críticas do Bilufe ao Ubuntu são das poucas que eu leio e assino embaixo de todas, pois vejo que trata-se de um usuário de verdade, preocupado com o bem do sistema que usa e não um “ai gente, eu sou f@d4 porque eu uso exherbo, pois ubuntu é bugado”...

Mas enfim, Bilufe, eu acho que o Ubuntu consegue ser o Linux para seres humanos, de certa forma. Isso porque ele é no momento, o máximo que o Linux pode ser “humanizado”. Se o Ubuntu não vai além disso, não é culpa dele e sim do Linux em si e também dos aplicativos.

Isso porque, um sistema operacional precisa cumprir funções, isto é tarefas. Não adianta um sistema ter um baita gerenciador de pacotes, não adianta ter um p*** painel de controle, se as ferramentas de produção são ruins.

Em minha opinião, o Ubuntu deveria dedicar menos esforços aos seus sabores e usar esse esforço para criar forks dos principais aplicativos de produção (LibreOffice, Gimp, Inkscape, OpenShot...) e torná-los mais “usáveis”.

Chega de ficar ouvindo sugestões de “experts” “Há porque o Mir”, 'Há, porque o Wayland, o X, o xorg, o polkit, o run level e c******* a quatro, sendo que essa coisarada não vai tornar o Ubuntu mais “usável” em um escritório, por exemplo.

Pra se humanizar mais, o Ubuntu precisa de uma suíte de escritório compatível com o MS Office, precisa de aplicativos multimídia fortes e completos.

Eu já tive meu momento de esmiuçar as entranhas do Linux, mas hoje, sou um usuário tão final quanto a senhorinha dona de casa que quer acessar o Facebook pra fofocar. Isso faz com que eu me sinta órfão de soluções.

Eu estou revisando e reescrevendo um curso teológico que irei lançar com um tio meu. Ele me passou vários documentos com milhares de páginas digitadas no Word e, pra minha infelicidade, não posso usar o LO, tive que instalar o MS Office em uma VM com Windows porque estava impraticável fazer as alterações nos arquivos.

Por isso eu digo, acho que como Linux para seres humanos, o Ubuntu é perfeito, mas como “sistema” para seres humanos, está longe de ser, mas a culpa é do Linux e não do Ubuntu.


6. Re: Quais as falhas do Ubuntu, para que este não tenha atingido a máxima "Linux para Seres Humanos"?

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Enviado em 21/01/2015 - 08:59h

Gedimar escreveu:

As críticas do Bilufe ao Ubuntu são das poucas que eu leio e assino embaixo de todas, pois vejo que trata-se de um usuário de verdade, preocupado com o bem do sistema que usa e não um “ai gente, eu sou f@d4 porque eu uso exherbo, pois ubuntu é bugado”...

Mas enfim, Bilufe, eu acho que o Ubuntu consegue ser o Linux para seres humanos, de certa forma. Isso porque ele é no momento, o máximo que o Linux pode ser “humanizado”. Se o Ubuntu não vai além disso, não é culpa dele e sim do Linux em si e também dos aplicativos.

Isso porque, um sistema operacional precisa cumprir funções, isto é tarefas. Não adianta um sistema ter um baita gerenciador de pacotes, não adianta ter um p*** painel de controle, se as ferramentas de produção são ruins.

Em minha opinião, o Ubuntu deveria dedicar menos esforços aos seus sabores e usar esse esforço para criar forks dos principais aplicativos de produção (LibreOffice, Gimp, Inkscape, OpenShot...) e torná-los mais “usáveis”.

Chega de ficar ouvindo sugestões de “experts” “Há porque o Mir”, 'Há, porque o Wayland, o X, o xorg, o polkit, o run level e c******* a quatro, sendo que essa coisarada não vai tornar o Ubuntu mais “usável” em um escritório, por exemplo.

Pra se humanizar mais, o Ubuntu precisa de uma suíte de escritório compatível com o MS Office, precisa de aplicativos multimídia fortes e completos.

Eu já tive meu momento de esmiuçar as entranhas do Linux, mas hoje, sou um usuário tão final quanto a senhorinha dona de casa que quer acessar o Facebook pra fofocar. Isso faz com que eu me sinta órfão de soluções.

Eu estou revisando e reescrevendo um curso teológico que irei lançar com um tio meu. Ele me passou vários documentos com milhares de páginas digitadas no Word e, pra minha infelicidade, não posso usar o LO, tive que instalar o MS Office em uma VM com Windows porque estava impraticável fazer as alterações nos arquivos.

Por isso eu digo, acho que como Linux para seres humanos, o Ubuntu é perfeito, mas como “sistema” para seres humanos, está longe de ser, mas a culpa é do Linux e não do Ubuntu.



Tenho que concordar. O Windows não é apenas um sistema operacional, é uma plataforma que faz o usuário consumir os demais serviços da Microsoft.
O que o Ubuntu oferece de serviços? Nada.
Para o Ubuntu ir para frente tem que focar no usuário, criar soluções que o usuário encontre no Ubuntu e se sinta confortável, sem precisar recorrer a outras soluções (leia-se produtos da Microsoft).



7. Concordo com o Gedimar a respeito da suíte office.

João Paulo de Vasconcelos Resende
jpvr2005

(usa Debian)

Enviado em 21/01/2015 - 10:05h

Acho que o ponto crítico para uma distribuição Linux deslanchar é a suíte Office.
O LibreOffice melhorou muito nos últimos anos, mas as distros linux em geral, deveriam participar mais do projeto do LO para ajudar a avançar o Ubuntu (ou qualquer outra distro) no mundo corporativo. Atualmente várias empresas mantém seus parques tecnológicos com plataformas Windows devido a improdutividade de estações com Linux. Se conseguissem entrar nesse mercado, não haveria motivos, na minha opinião, de uma pessoa em casa não usar Linux.


Gedimar escreveu:

As críticas do Bilufe ao Ubuntu são das poucas que eu leio e assino embaixo de todas, pois vejo que trata-se de um usuário de verdade, preocupado com o bem do sistema que usa e não um “ai gente, eu sou f@d4 porque eu uso exherbo, pois ubuntu é bugado”...

Mas enfim, Bilufe, eu acho que o Ubuntu consegue ser o Linux para seres humanos, de certa forma. Isso porque ele é no momento, o máximo que o Linux pode ser “humanizado”. Se o Ubuntu não vai além disso, não é culpa dele e sim do Linux em si e também dos aplicativos.

Isso porque, um sistema operacional precisa cumprir funções, isto é tarefas. Não adianta um sistema ter um baita gerenciador de pacotes, não adianta ter um p*** painel de controle, se as ferramentas de produção são ruins.

Em minha opinião, o Ubuntu deveria dedicar menos esforços aos seus sabores e usar esse esforço para criar forks dos principais aplicativos de produção (LibreOffice, Gimp, Inkscape, OpenShot...) e torná-los mais “usáveis”.

Chega de ficar ouvindo sugestões de “experts” “Há porque o Mir”, 'Há, porque o Wayland, o X, o xorg, o polkit, o run level e c******* a quatro, sendo que essa coisarada não vai tornar o Ubuntu mais “usável” em um escritório, por exemplo.

Pra se humanizar mais, o Ubuntu precisa de uma suíte de escritório compatível com o MS Office, precisa de aplicativos multimídia fortes e completos.

Eu já tive meu momento de esmiuçar as entranhas do Linux, mas hoje, sou um usuário tão final quanto a senhorinha dona de casa que quer acessar o Facebook pra fofocar. Isso faz com que eu me sinta órfão de soluções.

Eu estou revisando e reescrevendo um curso teológico que irei lançar com um tio meu. Ele me passou vários documentos com milhares de páginas digitadas no Word e, pra minha infelicidade, não posso usar o LO, tive que instalar o MS Office em uma VM com Windows porque estava impraticável fazer as alterações nos arquivos.

Por isso eu digo, acho que como Linux para seres humanos, o Ubuntu é perfeito, mas como “sistema” para seres humanos, está longe de ser, mas a culpa é do Linux e não do Ubuntu.







8. Re: Quais as falhas do Ubuntu, para que este não tenha atingido a máxima "Linux para Seres Humanos"?

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(usa Nenhuma)

Enviado em 23/01/2015 - 12:50h

Menos sabores também é uma opção bem viável, na verdade eu optaria por remover qualquer outro DE dos repositórios.






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