Teixeira
(usa Linux Mint)
Enviado em 19/12/2010 - 11:27h
A última Lexmark decente de que me lembro era ainda da época que Lexmark e IBM eram a mesma coisa.
Era modelo 4076, se não me engano, e inclusive sobreviveu a um incêndio onde a copiadora e o fax que estavam ao lado simplesmente derreteram.
Essa impressora, que ficou totalmente cinza, ainda funcionou durante mais de um ano, apenas trocando de cartuchos.
O monitor IBM - que nós apelidamos de "torresminho" durou mais que isso (Ele derreteu a carcaça igual queijo na pizza, e não dava mais para abrir o monitor, pois o plástico "moldou").
Depois da separação IBM / Lexmark a coisa foi piorando a ponto de o cartucho custar tão caro quanto a própria impressora, ter mil problemas de fragilidade, etc. E agora de incompatibilidade, além do fato de eles procurarem dificultar a recarga dos cartuchos.
São muitos fatores depondo negativamente contra uma mesma marca.
É de longe o PIOR custo/benefício entre impressoras de qualquer categoria, e isso deveria ser visto pelo fabricante como uma lição a ser aprendida.
O que mais se vê à venda por aí no mercado de usados são Lexmarks sendo "torradas" a qualquer preço por compradores gravemente arrependidos, ou ainda Epsons cujos proprietários incautos deixaram a tinta secar e entupir o cabeçote de forma irremediável. O problema das Epsons no entanto é outro: É que sendo a tinta de qualidade muito superior, isso pode ser tanto uma bênção (para quem usa a impressora pesadamente no dia a dia) quanto uma maldição (para quem imprime de vez em quando).
Duas marcas eu não recomendo, sendo que a Lexmark ocupa o primeiro lugar no poço do fedor eterno. O segundo lugar está reservado para a Canon (embora a minha BJC-2100 não me dê tantos problemas) simplesmente por causa da enorme e proverbial desatenção pós-venda que esse fabricante (tanto no Brasil quanto lá fora) dá - ou deixa de dar - ao usuário.
Epsons são uma excelente escolha para quem tem um bom volume de impresão: Seus consumíveis não são caros (isso é notório nas Epson desde a MX-300 cujos consumíveis têm sido compatíveis com toda a sua série de matriciais de 9 agulhas como a AP-100, AP-2000, LX-810, LX300) produzindo uma grande economia para o usuário. Nas impressoras da série LQ o que muda é a trama da fita, que é mais fina e igualmente resistente. Porém tem esse detalhe da tinta que depois de seca se torna muito resistente, e com isso acaba entupindo o cabeçote, o qual não é situado nos cartuchos conforme nas HPs e Canons.
Não é que eu seja fã da HP, mas acontece que ela "escapa pela tangente" sob todos os critérios. É uma impressora de "boa" até "ótima" onde a principal fragilidade é geralmente a carcaça, os consumíveis são um pouco mais caros (ou menos baratos) que os da Epson e quebram um tremendo galho, no final das contas. Uma enorme vantagem eles têm a seu favor: Eles tem RESPEITO pelo consumidor antes, durante e após a venda, e isso hoje em dia é tudo que se pode desejar.