
tipoff
(usa Nenhuma)
Enviado em 05/08/2025 - 08:32h
Caras, não tem a menor chance do Linux roubar todos os usuários do Windows, pelo simples motivo de não existir softwares profissionais de mesma categoria para o pinguim.
O que importa no fim das contas são os softwares que utilizamos no dia a dia. O sistema operacional é apenas o motor. O que realmente define a experiência são os aplicativos, as ferramentas que resolvem nossos problemas e aumentam nossa produtividade. Ninguém acorda empolgado porque está usando um kernel específico, mas sim porque tem um ambiente que funciona, entrega e não atrapalha. OS é meio, não fim. Pode ser poderoso, bonito, open source... mas se não roda bem o que você precisa, vira um fardo técnico travestido de ideologia.
As pessoas querem usar Office, não substitutos. Isso não é teimosia nem ignorância, é lógica de mercado. Empresas exigem proficiência em Microsoft Office, porque é o padrão de fato. Compatibilidade, recursos avançados, macros, integração com o ecossistema Microsoft 365... tudo isso importa no dia a dia corporativo. Dizer que sabe usar LibreOffice, OnlyOffice ou qualquer outro clone não adianta: é como dizer que sabe dirigir trator quando estão contratando um piloto de Fórmula 1.
E não para por aí: ferramentas como Adobe Creative Cloud (Photoshop, Premiere, After Effects), Figma (com suporte limitado offline), AutoCAD, Sketch, Logi Options+, Ableton Live, entre outras, simplesmente não rodam ou rodam mal no Linux. A maioria depende de drivers específicos, recursos gráficos avançados, ou APIs que só existem no Windows/macOS. E aí, qual é o custo real de 'viver no Linux'?
O desktop Linux continua tentando replicar ferramentas que já existem há 20 anos em outros sistemas, mas quase sempre fica no 'quase'. E no mundo profissional, 'quase' funcional é o mesmo que inutilizável. E é por isso que a Microsoft não se importa com essa porcentagem mínima de usuários saindo do Windows.