Seres humanos e caras da informática, aqui começa mais uma dica do Dino, especialmente planejada para deixar vocês com as mesmas perícias sociais que Ludwig Wittgenstein, que nos anos 20, espancou um aluno de seis anos, porque este não conseguia entender cálculo diferencial e álgebra booleana.
Hoje, nós vamos expandir a dica
Netflix no Slackware usando wine-pipelight, do camarada
Pedro Moisés, para o
Fedora 20.
Para quem tem preguiça de ler o original, ele ensina como instalar o
Pipelight (necessário para substituir o plugin proprietário Silverlight, da MS, e rodar algumas aplicações, como o Netflix) no Slackware.
No Fedora, a coisa é mais simples do que no Slackware, obviamente. Vamos começar com a instalação de dependências:
# yum remove msttcorefonts.noarch
* Comando acima é necessário, apenas se você instalou o pacote seguindo uma dica antiga minha:
Instalando fontes da Microsoft em distribuição RPM
# yum install cabextract
# rpm -i http://sourceforge.net/projects/mscorefonts2/files/rpms/msttcore-fonts-installer-2.6-1.noarch.rpm
Agora, vamos adicionar o repositório necessário para a "brincadeira":
# wget http://download.opensuse.org/repositories/home:/DarkPlayer:/Pipelight/Fedora_20/home:DarkPlayer:Pipelight.repo -
O /etc/yum.repos.d/pipelight.repo
O repositório está disponível para o Fedora 19 e 18, basta alterar ali o
Fedora_20, no endereço do repositório.
Tudo pronto, é questão de instalar e ativar o plugin:
# yum install pipelight (Serão 140 MB de dependências pra baixar!)
# pipelight-plugin --update
Ele vai reclamar de uma chave GPG que não parece confiável, mas é seguro ignorar.
# pipelight-plugin --enable silverlight
Leia o texto na tela e aperte
y para ativar o plugin. Após aparecer a mensagem que o Pipelight foi ativado, rode o comando abaixo para instruir o SELinux a liberar os programas externos que o Pipelight usa:
# setsebool -P unconfined_mozilla_plugin_transition 0
Eu uso apenas o Firefox, nem a equipe do fds-team (responsável pelo Pipelight) se incomodou em postar orientações sobre, então, fica na mão de vocês ver como contornar o SELinux para usar o Pipelight em outros navegadores.
Depois disso, vamos instalar um
User Agent para garantir que as páginas que usam o plugin não reportem seu navegador como incompatível. O
UAControl sugerido na dica original, é excelente pro trabalho.
Configure-o como na dica original, porque eu não vou ser um canalha, pilantra, refisiefuqueiro de copiar e colar as informações que o Pedro se matou pra descobrir e tal. RTFM, boys!
Tudo isso feito, acesse:
fds-team.de/pipelight, para rodar os últimos testes e, beleza!
E com isso, termina mais uma dica do Dino desejando para vocês uma vida longa e próspera para pagarem mais impostos para o Governo, enquanto eu, vou ali levar meus dois lemas de vida ("Faz o que quiseres, esse é o todo da Lei", e "Viva intensamente, morra jovem") à frente.
Divirtam-se e lembrem-se, o Grande Irmão está olhando você...