Como "instalar" programas descompacte-e-use

Publicado por Perfil removido em 09/01/2007

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Como "instalar" programas descompacte-e-use



Há programas que não oferecem pacotes para sua distribuição, mas às vezes há um pacote que basta descompactar e usar em qualquer distribuição. Essas pastas com os arquivos descompactados tendem a ficar jogadas pelos cantos da área de trabalho, sem atalhos no menu. Esse problema pode ser resolvido com um mínimo de conhecimento e bom senso.

Primeiramente mova o arquivo compactado para qualquer pasta; pode ser uma nova pasta no home do usuário nomeado apps (ou .apps), para ficar mais organizado e fácil de desinstalar (remover).

Feito o primeiro trabalho, veja como deve ser chamado o aplicativo. Geralmente é executável (./arquivo) ou usado através de um interpretador (python arquivo) (sh arquivo), cujo arquivo usado tem o nome do programa em si (de um hipotético Google Volley, o executável provavelmente seria denominado googlevolley ou googlevolley.py (chamar com python)).

Visto isso, crie um script (texto puro) com o seguinte conteúdo (sem os colchetes e comentários entre eles):

#!/bin/bash [ou outro shell, caso você ou o sistema tenha feito a mudança]
cd /home/euzinho/apps/pathological [onde está o executável]
python pathological.py [forma de iniciar o programa]

Salve com o nome que você gostaria de chamá-lo pelo terminal (no caso eu escolheria pathological). Agora como root, dê permissão de execução ao script (chmod a+x pathological) e coloque-o em alguma pasta do PATH (para saber quais são, veja a saída do comando $PATH); o /usr/bin deve ser perfeito (mv pathological /usr/bin). O ideal seria ter uma só para esses arquivos (se interessar, veja uma dica funcional em:
ou pesquise por incluir pastas no PATH do Linux), para localizar mais facilmente o script para apagá-lo quando quiser remover um programa.

E está pronto, você pode chamar o programa apenas digitando seu nome (ou o que você escolheu para o script) no terminal! Para colocá-lo no menu do seu ambiente gráfico use o nome que quiser para o menu e em "como chamar" nas opções do atalho use o nome do script.

Pronto, pode-se dizer que o programa está "instalado" e melhor integrado ao sistema!

É um trabalho um pouco manual demais, mas feito raramente e rapidamente.

E aqui termino minha primeira escrita no VOL! Ficarei contente com opiniões, críticas e sugestões (este último principalmente; alguma forma melhor de atingir o objetivo proposto?). Obrigado pela atenção!

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Comentários
[1] Comentário enviado por tenchi em 09/01/2007 - 00:49h

Hum... não é preciso dizer qual é o interpretador de comandos a ser usado para executar um programa/script. Basta torná-lo executável, executar o mesmo, normalmente.
Eu já havia publicado uma dica semelhante a esta, que pode ser encontrada no link: http://www.vivaolinux.com.br/dicas/verDica.php?codigo=7584

Acho legal explicar mesmo o significado de "instalar" um programa, que às vezes parece algo de outro mundo..


Nota: não coloque comentários entre colchetes, pois o sh não os interpreta como comentários. Use o # ;)
Falow.



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