Configurar o seu teclado brasileiro para usar as seis letras da língua internacional
esperanto, que não existem em nosso alfabeto (ĉ, ĝ, ĥ, ĵ, ŝ, ŭ), é muito simples e permite o uso do esperanto em qualquer programa.
Configurando o teclado
Para configurar o seu teclado para esperanto é necessário o seguinte procedimento:
1. Vá em Sistemas > Preferências > Teclado.
2. Clique na aba "Disposições". Aparecerá um botão com o seu modelo de teclado (geralmente "ABNT2 Brasileiro").
3. Clique em "Adicionar". Na caixa "Escolha uma disposição" selecione "Esperanto" em "Disposições". Na caixa "Variantes" aparecerá o termo "Padrão", que é a disposição mais comum.
4. Clique em "Adicionar".
5. Na caixa "Disposição" aparecerão dois teclados, o seu teclado padrão ("Brasil", na maioria dos casos) e o novo teclado adicionado, "Esperanto".
Assim o seu teclado está pronto para funcionar com duas configurações diferentes: a "QWERTY" e a "ŜĜERTŬ". Ele deve funcionar exatamente como antes, mas ao acionar uma tecla de atalho definida pelo usuário (ver mais adiante), a configuração muda para a do teclado em esperanto, de modo que teclas de letras que não existem no alfabeto em esperanto passam a ser usadas para letras que não existem no nosso teclado. A relação é a seguinte:
- Q > Ŝ
- W > Ĝ
- Y > Ŭ
- ' > Ĵ
- [ > Ĥ
- X > Ĉ
Alternando entre duas configurações de teclado
Na janela "Preferências do Teclado" (Sistema > Preferências > Teclado):
1) Clique no botão "Opções de Disposição";
2) Clique em "Layout Switching".
a) Aparecerão diversas caixas onde você poderá selecionar uma ou mais teclas de atalho para alternar entre as duas diferentes configurações de teclado.
b) Eu marquei a caixa "Right Win-kej changes layout", ou seja, uso a tecla da direita com o desenho do logotipo do Windows como atalho para alternar entre as configurações. Afinal, é uma tecla praticamente inútil, que só adquire serventia a partir do momento em que o usuário a configura como atalho para alguma coisa.
c) Certifique-se de que a tecla escolhida como atalho não é usada para outros fins. Configurar a tecla "Shift" como atalho, por exemplo, pode te impedir de digitar diversos sinais de pontuação.
3) Clique em "Fechar";
4) Na caixa "Digite para testar as configurações", ou em qualquer programa que permita a digitação de texto, teste se seu teclado funciona corretamente. Uma maneira simples e rápida de efetuar o teste é digitar a frase "eĥoŝanĝo ĉiuĵaŭde".
Funciona da seguinte maneira: ao pressionar a tecla "Q" deverá aparecer a letra "q" na tela do computador. Pressione a tecla de atalho que você escolheu para alternar entre as configurações de teclado e, novamente, pressione a tecla "Q". Deverá aparecer na tela a letra "ŝ" ao invés de "q".
Assim, ao escrever "e[oqanwo xiu'ayde", você deverá ver escrito na tela a frase "eĥoŝanĝo ĉiuĵaŭde".
No começo é necessário "catar milho" até se acostumar com a disposição das teclas em esperanto, mas, após se acostumar, pode-se usar o teclado em esperanto como se fosse um teclado em português.
rafahz
Eu falo esperanto mas não posso afirmar 10 milhões de falantes. Mas fazendo algumas contas de pessoas que realmente falam (explorando e comparando relativamente com nossa língua, a participação dos eventos, associações, uso nas universidades principalmente europeias e asiáticas, edição e consumos de livros e músicas, roda das famílias que falam esperanto...) consegui admitir uns 5 milhões. Mas se calcular com aquelas pessoas que não sabem só o suficiente para entender o que não queremos que elas compreendam, ou aquelas que apenas ou mal conseguem ler ou entender, e principalmente aquelas que sabem tipo "inglês more less" é muito mais do que isto. E se calcular com aquelas pessoas que só dizem bom dia e boa tarde e fazem do esperanto mais uma religião do que uma língua internacional neutra minoritária e diáspora, o número pode crescer. Mas prefiro ficar com uns poucos milhöes, afinal não viverei tanto tempo para conhecer todas pessoas da terra, fazer o que todos fazem, e täo menos verei todos fazendo a mesma coisa. Portanto até o dia da minha morte, o tanto de pessoas que falam esperanto já é o suficiente para minhas ambições. Que o restante julguem das formas mais arbitrárias, pois o preconceito é que fortalece as minorias. E falar esperanto näo quer dizer que eu näo deva aprender outra língua, aí seria recair em um novo preconceito.