Viva o Linux - mas sem muletas

Amigos, linuxeiros, simpatizantes, novatos, enfim, a todos os que de alguma maneira, o Linux os atrai (até os críticos). Está na hora de nos preocuparmos com a criação de programas que não dependam de emuladores, que sejam nossos nativamente, que sejam Linux.

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Por: Luis Ivan Dourado Ritta em 28/05/2004


Introdução



Há tempos que quero expressar alguns pontos que penso serem de extrema importância para a comunidade GNU/Linux, porque a cada dia que passa parece que as atenções de muitos estão sendo desviadas (sutilmente) para que não cortem definitivamente o cordão umbilical que um dia os uniu à mãe possessiva.

É óbvio que as linhas escritas a seguir, não tem o cordão de desmerecer nem de desrespeitar quaisquer entidades ou quaisquer softwares existentes no mercado, seja proprietário ou seja livre.

Mas vou começar falando do que é mais comum e que vemos muito atualmente, e muitas perguntas estão sendo abordadas no aspecto, com uma séria preocupação de quem interroga.

Estou falando de utilização contínua de programas do sistema proprietário, no GNU/Linux, através do "wine". Na verdade a muleta que falo é exatamente o wine, e não estou dizendo isso como crítico do programa, mas sim como crítico da forma com que está sendo encarado. Eu entendo que precisamos - nesses momentos iniciais quando o GNU/Linux invade definitivamente os computadores e que não temos ainda todas as ferramentas suficientes - do emulador para rodar muitos programas ainda sem substitutos nativos. Mas entendo melhor ainda, é que devemos começar a nos preocupar com a criação de programas nativos similares (e até melhores) aos programas que obrigatoriamente rodamos ainda sob o emulador. Não temos que nos preocupar se as próximas versões do emulador (ou dos emuladores, porque existem outros - falo do wine por ser o mais popular e que acompanha a maior partes das distribuições) suportarão um número maior de programas proprietários ou não, se rodarão com mais eficiência os que atualmente roda, se a última versão para download já roda na nossa distro, etc.

Porque vou querer insistir, por exemplo, em rodar o internet explorer sob o wine quando eu posso rodar o meu Mozilla FireFox que é levíssimo, carrega num piscar de olhos, é excelente, tem um bom visual, e o mais importante: é open source; porque vou querer rodar o word ou o excel sob o wine (embora eu tenha conhecimento que rode) quando eu tenho o OpenOffice que é tão bom (ou melhor) que os citados, além de ser livre, quando eu tenho um StarOffice que é excelente (e graças a ele e a SUN ter liberado seu código-fonte para a comunidade OS é que existe o OOo) e que embora não seja livre, pode ser adquirido por um preço razoável. A estes, unem-se outros exemplos que poderiam ser citados, como os programas nativos das plataformas gráficas mais populares (KDE e Gnome).

E vejo, não com bons olhos, as pessoas preocupadas para fazer seus programas rodarem no wine, e perguntas surgem a cada dia sem que nos demos de conta que isso não é o melhor caminho para o software livre. A existência desse tipo de programa, teria obrigatoriamente que ser temporária - não estou dizendo com isso que eles deveriam sumir do mercado mas que, cada usuário deveria usar um restrito tempo, até que se adaptasse totalmente à nova plataforma.

Atualmente temos no GNU/Linux, programas para praticamente todos os seguimentos. Deixando de lado as suítes de escritório que particularmente já falei, poderia citar programas de tratamento de imagem (como o GIMP que vem se destacando cada vez mais), gráficos, som, vídeo, jogos, programas de internet, criadores de arquivos PDF (aliás, o próprio OpenOffice atualmente já gera esse tipo de arquivo), e muitos outros.

Não estou condenando o uso, ao contrário, acho que devemos usar o emulador "enquanto houver necessidade", mas devemos dispensá-lo e trocar pelo uso de um programa nativo quando constatarmos a existência de um, mesmo que ele de início seja um pouco inferior. Isso nos levará a contribuir para melhorá-lo. e se for bom de nascença, então melhor ainda. Está na hora de nos unirmos para dar dizer:

VIVA O LINUX, viva o Linux mesmo.

   

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Comentários
[1] Comentário enviado por dserra em 28/05/2004 - 18:15h

Oi ivandourado,

Estou completamente de acordo com o que disseste, no entanto é de todo dificil devido a certos programas ainda não existirem, penso que quanto ao office sim isso é verdade para linux existem muitas alternativas, quanto a imagem, tens o GIMP e mais !?!??

Quanto a programação para a web (falo pq é o que estou mais dentro) em linux que programas utilizarias para substituir o macromedia FLASH e DREAMWEAVER ???

Volto a disser estou de acordo com o teu post.

Abraço

[2] Comentário enviado por jragomes em 28/05/2004 - 19:55h

Bom artigo. Parabéns! Vai gerar bons comentários.
Sem dúvida a Comunidade trabalha pra desenvolver programas tão bons qto os "pagos". Mas, vai levar algum tempo para que o GIMP, só pra citar, chegue perto do Photoshop. Não que o GIMP seja ruim, muito pelo contrário, mas está só engatinhando. Concordo contigo a respeito de tentar usar o linux mas "emulando" toda a tralha do windows via wine. Eu também acho inconcebível alguém que use linux e queria usar o Office ou IE. O grande desafio do Linux é mostrar pros usuários que existe um mundo além M$ Windows. Todo mundo tá careca de saber que existe uma certa resistência ao novo (ao Linux, no caso). Por mais parecido que façamos as interfaces gráficas, programas e etc, os usuários sempre vão achar um defeito e sempre vai ficar a comparação "mas no windows não é assim". Eu acho que depois que o linux estiver bem infiltrado nos desktops das empresas será mais fácil a migração pro usuário doméstico.

[3] Comentário enviado por ryu em 28/05/2004 - 20:25h

nao so os desenvolvedores open source mais tambem as grandes empresas que desenvolvem programas famosos como a adobe e as que desenvolvem jogos deveriam olhar pro linux com outros olhos... muitas empresas veem os usuarios do linux como uma minoria de pao duros revoltados que querem usar tudo de graça e nao eh bem assim ...

Porque nao desenvolvem photoshop pro linux?! A macromedia parece que brevemente vai lancar seus produtos pra linux tambem...

Eu tenho certeza que brevemente vai acontecer uma onda de programas famosos, jogos recem lancados sendo desenvolvidos tambem pra linux... eh uma questao das grandes empresas tirarem essa imagem negativa dos usuarios de linux da cabeça

[4] Comentário enviado por io em 28/05/2004 - 20:35h

Aí é que está a questão. Não acho nem tão difícil achar os programas similares. Difícil mesmo é suportar algumas falhas infantis e, principalmente, a falta de uma documentacão (ajuda) bem elaborada. Quem quer comprar um computador e descobrir que para adicionar o suporte ao modem tem que hackear o código-fonte do driver? ou fazer um script de instalacão personalizado? É por isso que o Windows tem o InstallShield. Nos últimos anos vi o linux evoluir, em proporcão, muito mais do que o Windows (afinal, ninguém viu muita diferenca do 95 para o ME), mas não dá pra abandonar ainda a facilidade e a praticidade "criada" pela "Empresa"...

[5] Comentário enviado por vdiago em 28/05/2004 - 20:52h

Senhor Ivan.

Achei completamente infeliz, bem como um des-serviço à comunidade.

em primeiro lugar, o wine NÃO É UM EMULADOR. ele é um esforço gigantesco da comunidade em PORTAR API´s do windows para o linux. isso é ÓTIMO, e não uma desgraça a ser eliminada como o senhor, mesmo que sutilmente passa em seu artigo.

Senhor Ivan. Se o senhor REALMENTE acha que uma única tecnologia ou software é capaz de suprir todas as necessidades de uma pessoa, convido-o a durante um ano se alimentar somente de pizza mussarela e beber coca cola. pizza mussarela é uma delícia, e a coca cola também não é de se jogar fora, mas se o senhor (e o mundo em geral) não faz isso é por que deve haver algum motivo.

empresas como a macromedia (que anunciou uma série de modificações na futura versão do flash para funcionar 100 % com o wine) investiram milhões ou mais, em programadores, consultores, pesquisas de mercado, e desenvolveram a melhor ferramenta multimídia PARA O SETOR DESIGNADO. ela não é a melhor para 3d por exemplo, mas aplicações flash abriram um mundo novo em experiência web.

Senhores, podemos té sermos filhos da puta como o outro membro do grupo sugeriu, mas não sejamos loucos.

melhor do que ter que REESCREVER TROCENTOS MIL PROGRAMAS, que a longo prazo não se tornarão padrões de mercado não é uma prioridade ao linux. ENTRETANDO, se pudermos dizer : FULANO, não importa qual aplicativo você usa, mude para o linux, ele é melhor, mais estável e além de livre, gratuito. Aí sim, faremos o linux ser visto com melhores olhos.

O senhor não deve fazer idéia do trabalho programacional que envolve a criação de certos aplicativos, OU o senhor gostaria de patrocinar alguns deles ao redor do mundo ? Os programadores linux são ÓTIMOS TÉCNICOS, infelizmente muitos não dispõe de uma estrutura 100 % favorável ao desenvolvimento (digo isso pois EU SOU UM DELES).

e quando vemos que um aplicativo como o wine pode fazer com que MUITO RAPIDAMENTE, EMPRESAS E USUÁRIOS em geral migrem para o linux (pois para eles, foda-se o SO, o que importa é a aplicação), o que giraria um mercado favorável principalmente a países como o nosso, que permitiria que voce SOMENTE PAGASSE PELO QUE IA USAR (afinal, se o gimp supre suas necessidades, use-o, mas se você cobrou milhares de reais pelo seu serviço e precisa de alguma funcionalidade que o gimp não tem, use o photoxpto, mas não abra mão do linux), aparece um comentário tão desafortunado como o do senhor.


meus pêsames.

victor diago

[6] Comentário enviado por io em 28/05/2004 - 21:22h

Calma, calma... :-) De fato, concordo e entendo seu comentário, e é exatamente o que disse anteriormente: deixem de utopia, de achar que o linux é o "novo mundo". Parece até uma imitacão de hippie dos anos 60 se revoltando (muitas vezes sem saber contra o quê) contra as autoridades. A questão que vai decidir se o linux crescerá ou não é comercial. Mesmo. Não adiante achar isso ou aquilo. Não adianta achar lindo fazer um script de configuracão toda vez que instalar um programa que não existe em rpm ou deb ou sei lá o quê, simplesmente pq não é bonito não! é feio! e ainda faz perder tempo, produtividade. E produtividade, no mundo de hoje, é dinheiro.

Se querem vencer a "Batalha contra o Windows", ao menos pensem primeiro no que vão colocar para substituí-lo. Conselho: coloquem um produto para todos, não para meia dúzia de gente.

[7] Comentário enviado por jllucca em 28/05/2004 - 21:28h

Concordo com o victor, Wine não é um emulador. Mas, ele é amplamente conhecido como um. Do mesmo modo, não tem como discordar da crítica feita que aos usuarios "MS-friend" que não tem coragem de usar outros programas em um sistema operacional "desconhecido". Não quero defender que devemos parar de usar o WINE, mas sim que usa-lo quando necessario. Exemplo disso é em inúmeros jogos que atualmente são sempre lançados para o S.O. da MS e não para linux(tem alguns, mas não é a mesma coisa todo mundo sabe).

[8] Comentário enviado por vdiago em 28/05/2004 - 21:34h

desculpa. estou cansado de artigos inúteis, mas quando vi esse não me contive. há tempos estou com isso entalado na garganta.

e há mais de 7 anos na comunidade, escrevendo artigos técnicos sobre linux (quem lembra, o illuminati do linuxall sou eu), quando nos deparamos com uma coisa desta, realmente faz o estômago doer.

entendam, não estamos lutando CONTRA NADA, mas sim A FAVOR DE ALGO, esta sutil diferença leva bush a bombardear iraque, afeganistão, etc ao invés de promover a paz. ele realmente acredita lutar em favor da paz, mas está GUERREANDO CONTRA O TERRORISMO (de uma forma errada). tomem cuidado, pensem antes de escrever algo. eu não escrevo há um bom tempo pois cada palavra que voce coloca em um papel ou site pode definir certos rumos em sua vida, então prefiro não escrever algo até que tenha certeza de que é útil.

lembrem-se que muitos usuários aqui são pessoas jovens facilmente influenciáveis, então se não pode contribuir com algo útil, não diga nada.

victor diago

[9] Comentário enviado por InTeRcEpToR em 28/05/2004 - 21:52h

Pra q tanto Bla Bla Bla... Sempre querendo comparar Windows com Linux..

A grande maioria do usur�ios de windows s� usu�ios normais.. Como as pessoas q trabalham em seus terminais de vendas, ou em seus escritrios como advogados e m�icos..
Ou mesmo nossas m�s e pais... etc.. Pessoas normail.. q n� querem saber se o Kernel eh modularizado.. Ou se a sua vers� do GCC eh a mais recomendada.

Como querer q esses usu�ios larguem o windows e migrem pro linux ?

Eh q grande verdade eh que todos usu�io de Linux tem medo de adimitir como a nica realidade eh q nao tem nada melhor q vc ir clickante, e resolvendo seus problemas e produzindo seu trabalho de forma confi�el, como eh feito em desk rodando windows...

Integra�o entre os softwares eh belo exemplo.. Coisa q no linux nao acontece... Soh um pequeno exemplo...Tem uns 3 jeitos de copiar e colar.. e cada software usa um tipo...
Bagun�s detalhes q qualquer usuario normal nao quer saber o porq...
O mesmo acontece com coisas simples como comprar um plaquinha de rede.. espetar e dar um adeus... Muitas vezes eh uma novela no linux.. Se a filosofia do linux eh invadir os desktops ele vai ter q deixar algumas coisas pra traz.

Principalmente essa tese q os softwares tem q vir acompanhado de seu source e posteriormente compilado...

Acho q quem desenvolve, deveria fazer algo q funciona-se independente da distribui�o do carra ter ou n� as libs necess�ias..

E pra quem realmente quiser mudar ou mexer no cdigo q pegue numa �ea pra isso. E q tenha seu linux preparado para o mesmo.

As distribui�es atuais s� Cretinas todas elas.. q oferecem a op�o "Desktop" copia o essencial depois se o kra for querer instalar uma coisinha,soh ele tem q ficar la baixando as depend�cias... Se n� prepara 4Gb de disco com coisas q usu�io normal ou mesmo o experiente n� sabe nem pra q serve.

Onde j�se viu, um usu�io normal fica compilando coisas...??? Tendo q baixar libs, e um monte de coisas a mais... Oq o usu�io quer eh clicar em Avan�r e Depois um Finalizar e pronto.. E depois continuar seu trabalho...

Enquanto isso n� mudar.. O linux continua sendo o patinho feio... E soh quem gosta.. e quem tem tempo.. Vai usar. N� adianta chorar. Todo mundo sabe muito bem q eh isso..

Viva o LinuX !!!

[10] Comentário enviado por InTeRcEpToR em 28/05/2004 - 21:54h

PS: Olha q absurdo escrevi um texto no Word rodando no Wine e em vez de sair o acento q no word saiu perfeito... me Sai "#65533" provavelmente tem q editar algum arquivo no fim do mundo pra resolver isso..

São essas pequenas coisas.. q vao deixar o linux preso por um bom tempo pra apenas quem gosta.. e quem estuda esta area.. :-(

[11] Comentário enviado por vdiago em 28/05/2004 - 21:59h

novamente eu digo, interceptor, se nao tem nada útil a dizer nao diga nada.

somente devemos considerar seu comentario quando voce nos provar que seu QI é diferente do qi de um macaco.

mas CALMA, nao fique feliz, somente valerá se o seu qi for superior, senão fica fácil.

victor diago

[12] Comentário enviado por ivandourado em 28/05/2004 - 22:48h

Ao victor diago,

Se considerarmos o nome e o slogam deste conceituado portal - Viva o Linux Porque nós amamos a liberdade - eu aceito seu comentário como todos os demais, afinal liberdade de expressão faz parte da liberdade. E se essa liberdade é apregoada por nós que usamos linux, também deve ser por nós aceita.

Se o wine é ou não um emulador, ao mundo leigo isso é quase transparente. Mas que "wine" sugere "Win_dows E_mulator" acho que disso ninguém tem duvidas.

Respeito seu posicionamento, porém, faço-lhe uma pergunta:

Se a Macromédia, conforme as suas palavras "anunciou uma série de modificações na futura versão do flash para funcionar 100 % com o wine) investiram milhões ou mais, em programadores, consultores, pesquisas de mercado, e desenvolveram a melhor ferramenta multimídia PARA O SETOR DESIGNADO" fez esse investimento todo para fazer seu(s) produto(s) nativo(s) do windows funcionar(em) no linux através do wine, porque não gastou todos esse milhões para desenvolver uma versão nativa para linux ?

Outro ponto importante, é que essa mentalidade de software "gratuito" tem que acabar. Software "livre" não é sinônimo de software "gratuito". A menos que tenham "atropelado" a lingua portuguesa.

"Amar a liberdade" não é querer tudo de graça. Podemos ter softwares rodando no linux que sejam proprietários. A Macromédia, A Adobe, A Borland, A Corel e outras tantas, podem fazer seu produto para a plataforma livre e vendê-lo. Com certeza terão mercado e os programadores, trabalho garantido. Você não precisa desenvolver para linux e obrigatoriamente licenciar GLP/GNU.

Alías, é até normal que quem tem tudo de graça (quem rouba) nem tenha liberdade. Pode não estar preso literalmente mas estará preso às circunstâncias.

Um abraço.

[13] Comentário enviado por vdiago em 28/05/2004 - 22:51h

obrigado pela cordial resposta.

somente respondendo a pergunta, a macromedia está desenvolvendo versões NATIVAS. mas como isso consome tempo (questao de mais de uma versão) eles optaram por, ao inves de deixar todo mundo esperando, modificar o flash, para que quem precise possa usar mais cedo.

e eles REALMENTE estão investindo, sofreram inclusive represálias da microsoft quanto a isso.

obrigado pela resposta

victor diago

[14] Comentário enviado por removido em 29/05/2004 - 00:06h

É muito comum o uso de softwares proprietários rodando no linux... inclusive, alguns programas que só existem para windows (ex. photoshop, dreamweaver) se existissem para linux, com certeza seriam comprados pela minha empresa, que enfrenta alguns problemas por causa disso... Como foi citado, "...software livre não significa gratuíto..." Afinal, nós, programadores, precisamos comer também!!

[15] Comentário enviado por engos em 29/05/2004 - 00:40h

Estou de acordo que precisamos agir de forma a criarmos soft's de mesmo nível ou melhores que os de outros SO's, mas condenar algum trabalho como o da Macromedia por lançar os produtos pra Wine antes de nativas ou do uso do Wine acredito ser algo inaceitável, pois temos tudo que um usuário comum pode querer, mas os usuários com hardwares mais avançados ou máquinas mais completas ainda precisam dos programas disponibilizados pelos fabricantes, que normalmente são para Windows apenas.

Agora EU PERGUNTO:
"Quem está fazendo algo pra mudar além de criticar, comentar ou reclamar?"
Bem, estou abrindo uma empresa de desenvolvimento justamente pra tentar resolver esse problema ou ao menos ajudar com alguma coisa, criando programas open source com ajuda da comunidade apenas. Mas além de mim, quem mais está fazendo algo? Acho que tem muita gente falando e poucas fazendo... espero que entendam que precisamos nos unir e ajudar e não apenas criticar, que só é bom pelo fato de sabermos que rumo precisamos tomar.

Uma pequena observação sobre os produtos da Macromedia, até onde sei o esforço não é para tornar os produtos nativos no Linux, apenas para rodarem no Wine sem nenhum problema... e somente caso a procura seja muito grande pra essa versão que eles vão desenvolver versões nativas. A razão disso? Simplesmente pelo fato de gastarem menos pra isso ocorrer e demorar pouco tempo em relação a migração total pro Linux, o que sai muito mais caro ainda e eles não confiam tanto assim... acho que deve ser elogiado o fato de arriscarem, apesar de ser uma forma segura demais.

[16] Comentário enviado por InTeRcEpToR em 29/05/2004 - 01:59h

Sobre o seus comentarios hostis nem me pronunciarei mesmo porque aqui não eh o lugar coreto..

Mais pela idéa inicial do colega Luis Ivan sobre este artigo, e de todos q aqui postaram eh um futuro onde os softwares nativos para linux ganhem força assim como é para as versões Windows..

E descreveu alguns bons softwares... Concordo com a expressão "muletas".. Em relação ao wine..

Porque tentar emular algo de outro sistema ? Ah não ser que os produtos para este sistema ainda deixam a desejar... Open Office é uma otima suite... Mais ta longe de um Office 2k .. Dae se faz a necessidade das muletas..

Agora victor diago vc com certeza não tem experiencia de suporte, nem contato humano com os simples usuáios mortais..
Por isso não entendeu oq quis dizer.. Não desmereci o linux.. Eh o sistema q uso a anos.. Mais não consigo ver como usuaios normais poderiam "mudar" no presente momento para o linux.

Seu comentario

"e quando vemos que um aplicativo como o wine pode fazer com que MUITO RAPIDAMENTE, EMPRESAS E USU�IOS em geral migrem para o linux (pois para eles, foda-se o SO, o que importa �a aplica�o),"

Eh comico seu comentario.. Pagar licencas de office para ser emulado no Linux... Precisa ter coragem... Primeiro q a emulação não eh 100% e caimos de novo na questão do Amigo Ivan.. Para q usar muletas se podemos ter algum software nativo com as mesma propriedades? Tem coisa mais maravilha para o usuario receber uma cotação em excel em anexo no e-mail e com um simples click abri-lo ? No linux isso tb eh possivel.. mais sabemos q não eh a mesma coisa... Nem em desempenho e nem em compatibilidade e muito menos em configuração..



Essa eh a verdade... De 10 usuarios linux 9 tem uma partição com algum windows.
Não adianta chorar... Em nivel de agilidade o windows ta anos luz a frente do linux.. e isso eh por parte culpa dos programadores.. Que acham q todo usuario quer ficar lendo os READMEs da vida... Eu leio e gosto.. mais trabalhando com suporte a anos.. não consigo ver como um usuario domestico simples.. Como um medico por exemplo q usa seu Word e seu Excel.. Querer perder seu tempo com isso.

O Linux tem um longo caminho ateh os desktops

[17] Comentário enviado por jluis em 29/05/2004 - 08:23h

Interessante este debate. Mas acho que o artigo não foi bem compreendido por algumas pessoas. Prece-me que o autor quis dizer que o uso do Wine é plausível a curto prazo. Entretanto, a longo prazo, seria necessário a criação de sofwares nativos para o Linux. O wine, emulador ou não, de acordo com que cada um deseje chamar, contribui de forma brilhante para a migração de usuários do Windows para Linux. Porém, efetivada a migração e transcorrido um certo período sem traumas, se é que existe, mister se faz apresentar ao usuário do Word, por exemplo, o OpenOffice.
Uma coisa interessante dita no comentário é que a maiorias dos computadores que têm instalados o Linux tambem existe o Windows. Sem dúvida uma grande verdade. O meu mesmo tem. Isto porque não há jogos ou programas nativos para o Linux. Vejamos um exemplo: O Star Craft, CS, dentre outros e a emulação fica muito lento. Entretando na hora de usar o Navegador todos preferem o Fire Fox ao Internet Esplore; O FireBird ao nativo do windows; o Gaim aos demais; O OpenOffice ao Word e assim por diante. Isso significa muito, porque as pessoas acham os softwares Open Source são excelentes, mas o uso do windows se justifica por falta de de jogos ou programas específicos.
Para finalizar... A semana passada conversava com uma colega de trabalho sobre o Linux e ela falou barbaridades sobre o Linux: Interface horrivel, muito dificil, dentre outras coisas. Perguntei se o que ela tinha visto era Linux mesmo. Ela disse que sim. Resumindo, ela tinha verdeira aversão ao Linux. Ontem, levei o um cd do Kurumin para o escritório e pasmem! Ela ficou deslumbrada com a interface do Kurumin, o KDE. Usou bastante e elogiou muito, dizendo que era tão facil de usar como o Windows, além de ser mais bonito. Pelo visto falava a verdade já que ficou muito a vontade e usou vários programas, como por exemplo, o OpenOffice. Esse cometário, em seu exemplo final, demonstra a facilidade de uso do Linux e que seu uso em desktop é uma realidade tão distante como alguns querem pregar. Aliás, minha mulher usa o Linux, meu filho, minha filha e eu também claro.

Abraço a todos,

José Luís

[18] Comentário enviado por alx_godoy em 29/05/2004 - 08:30h

Pessoal,

O linux é maravilhoso, o windows é melhor (ou pior) ainda, e bla-bla-bla-bla. Mas a realidade é dura e crua. Mudanças acontencem todos os dias, mas conceitos demoram a ser mudados.

Vocês nao sairam comprando aqueles carros Gurgel somente por que eles eram brasileiros e deixam de comprar os VW / Ford, pois se compraram acabaram se ferrando a fabrica fechou com um certo ar de 'faliram' a Gurgel. E todo mundo q apostou perdeu dinheiro.

O caso Macromedia, pode ser muito parecido, por que investir milhoes em uma coisa que pode nao dar certo, se podemos investir somente milhares de dolares e experimentar um mercado, que apesar de gigantesco, é pouco conhecido e no futuro, ir aumentando as apostas.

Pessoal, o linux é uma otima ferramenta de administraçao, para ser um servidor de internet e muitas outras aplicaçoes (a casa Bahia usa linux em seus computadores, por exemplo), mas vamos com calma, concordo com o amigo q falou que muitos medicos, dentitas ou qualquer outro usuario, que precisa usar o computador, mas q nao é apaixonado, vai sempre torcer o nariz quando souber que tem que ler um tutorial ou um README para instalar determinado mouse, ou simplismente mudar qq coisa boba no computador. O Linux tem suas aplicaçoes, o windows tambem. Cabe a nos ' 'informatiqueiros' ' mostrar aos nossos amigos usuarios, qual a melhor opçao, qual o melhor custo e qual o melhor beneficio. A vida nao vira em torno somente do custo e do trabalho de implantaçao, depois vem o dia a dia, e é o que conta.

Sou da seguinte opniao: usar os melhores recursos dos dois ambientes: na administraçao e servers, o linux cai otimamente bem, mas na ponta, nos usuarios, ainda é necessario o windows.

Mesmo travando de quando em quando, mesmo dando tela azul, o usuario reclama, desliga e liga de novo. Mas no linux, os simples mortais, como a minha namorada, meu filho de 8 anos, minha filha de 5, o que farao, quando ao inves de apresentar uma tela linda, colorida, por um descuido meu, deixei o boot com init 3 onde era init 5.

Usuario é usuario, e só mudará ser a mudança for melhor. Quantos ainda usam o win98 ao inves do XP, só porque ainda nao conseguem achar nada na tela, preferindo o modo como sempre estiverem acostumados de usar.

Além do mais, eu lanço um desafio, quem nunca usou windows atire o primeiro mega em minha cabeça.


Abraços a todos.


Alexandre Godoy
ICQ 60210634
(Adm Rede/Suporte a usuarios de uma empresa de TV a cabo/Internet banda larga, com mais de 800 computadores windows de usuarios, gerenciados por servidores windows e linux, onde usamos o melhor de cada sistema e todos sobrevivem e ganham o pão de cada)

[19] Comentário enviado por vdiago em 29/05/2004 - 08:42h

novamente me desculpo quanto à hostilidade.

não. não acho cômico. seja voce um PC user ou MAC user, quando precisa de uma solução de editoração gráfica, corre pro photoshop.

e como voce diz : "Para q usar muletas se podemos ter algum software nativo com as mesma propriedades?"

eu JÁ RESPONDI : "(afinal, se o gimp supre suas necessidades, use-o, mas se você cobrou milhares de reais pelo seu serviço e precisa de alguma funcionalidade que o gimp não tem, use o photoxpto, mas não abra mão do linux), "

quis dizer com isso que voce somente deve usar esta aplicação sob o wine (nunca digamos EMULADA, pois NÃO É) se não existir alternativas. mas não devemos nos envergonhar disso. ter o wine , uma suite de APIS originadas do windows, nativamente de forma open source para o linux, prova que mesmo com pouca estrutura e patrocínio, conseguimos um trabalho equiparado às equipes mais bem estruturadas. isso é um orgulho, não uma vergonha.

quanto a nao ter experiencia com usuários, bem, de uma forma extremamente engraçada, a demanda linux por desktops aumentou MUITO em relação a demanda de servidores para mim.

atualmente cuido de 15 lanhouses que operam 100 % com linux, uns 5 escritorios de porte considerável, e tudo rodando linux. Trazer o linux para o desktop exige mais esforço da parte de quem implementa o projeto do que dos programadores originais do mesmo.

um exemplo é que faço tudo isso com slackware, que é considerado o patinho feio dos home users.

aliás, também participo do desenvolvimento de um software de segurança de câmeras (leia-se DVR) que implementei já em 4 pontos, com usuários praticamente analfabetos (leia-se porteiros) que REALMENTE nunca tiveram contato com computadores, criei uma interface simples utilizando icewm, dei um BOM treinamento, que durou um dia, e pronto, já foram 2 mandatos de prisão por vandalismo (infelizmente a Revista d o Linux não existe mais, senao eu postaria isso no casos de sucesso)

quanto ao que voce disse : "Eh comico seu comentario.. Pagar licencas de office para ser emulado no Linux..."

eu mostro o comentário do nosso amigo virtualboy :

"alguns programas que só existem para windows (ex. photoshop, dreamweaver) se existissem para linux, com certeza seriam comprados pela minha empresa"

qual a diferença entre pagarem por uma versão nativa, ou utilizarem uma versão que com wine funciona 100 % ? nenhuma e ainda ganhamos usuários linux. eu NÃO estou dizendo, VAMOS WINAR TUDO. mas digo, se o linux não tem X programa nativo, não se preocupe, use-o com seu bom e velho Y.

e vou além, todas as lanhouses PAGARAM pelos jogos utilizados, mas economizaram uns 600 reais em cada máquina com o linux personalizado que eu fiz. cada uma tem uma média de 40 computadores, 600 x 40 = R$ 24.000, um valor NADA COMICO para os padrões de mercado (além é claro que eles nunca terão problemas com vírus). e volto a dizer. neguinho vai lá, joga, GOSTA, e quando dizem : HEY, ISSO AQUI QUE VOCÊ USOU É LINUX, eles dizem, SÉRIO ? ORA, DE ME UM CD QUE EU QUERO APRENDER ISTO.

legal né ?

victor diago

[20] Comentário enviado por vdiago em 29/05/2004 - 09:07h

estou de acordo com voce amigo alexandre godoy.

só realmente reforçanndo meu post sobre : o linux desktop depende mais de quem implementa do que de quem programou o kde por exemplo. Pessoas, deixemos de ser preguiçosos e esperar tudo de mão beijada. Diziam que o linux não estava pronto pro desktop, depois que o usuário não estava, mas eu acredito mesmo é que quem implementa (ou tenta) não está.

godoy tem absoluta razão quando diz :

"Vocês nao sairam comprando aqueles carros Gurgel somente por que eles eram brasileiros e deixam de comprar os VW / Ford, pois se compraram acabaram se ferrando a fabrica fechou com um certo ar de 'faliram' a Gurgel. E todo mundo q apostou perdeu dinheiro. "

alias, eu quero um gurgel pra mim, já tem 2 anos que procuro e não acho, se alguem tiver aí algum :)

victor diago

[21] Comentário enviado por Ragen em 29/05/2004 - 12:00h

Como citado anteriormente a comunidade GNU nao luta contra algo, mas sim a favor de uma causa.

MAS... Existem poréns e poréns. A Microsoft está no mercado quase desde a época que eu estava na barriga da minha mãe. Enquanto o Linux (em particular) existe a muito menos tempo...

Nas minhas horas vagas *tento* ser um desenvolvedor GNU, mas desenvolvimento de software, em si, demanda muito mais tempo que a mais elaborada regra de um software "anti-sociavel" ou de interface hostil (por exemplo primeiras versoes do CUPS, que nem mesmo Linus Torvalds - mantenedor do kernel - conseguiu configurar).

Restrigindo o leque a seres humanos normais, vou forcar EU. 80% do meu tempo útil eu utilizo desenvolvendo softwares em uma empresa de código proprietario e ISSO paga as minhas contas, por que eu como, bebo (conta de bar é cara viu?), enfim... Vivo, não sobrevivo. E eu nunca recebi nenhuma ajuda de custo, um apoio de algum orgão nao governamental, do governo, do *.*, pra pagar minhas despesas ou tempo que dediquei ao mundo GNU, mas em compensação, pessoalmente eu recebo a melhor forma de retribuição possivel... Mas isso ainda NAO paga as minhas contas.

Tente convenser uma pessoa de 70 anos dono de uma multi-nacional a usar MySQL e PHP como solução para sua empresa... Veja qual é a reação de disconfiança... McDonalds Brasil e Pizza Hut sao categoricos, "NÃO ACEITAMOS SOLUCOES LIVRE", as empresas tem dinheiro para pagar milhões com licensa oracle e de sql server por exemplo. Segundo essas empresas, se houver alguma falha no banco de dados por falha de programacao tanto o Oracle quanto o SQL server cobre todo seus prejuizos... A licensa do MySQL for free nao, do Postgree também nao...

Mas sem saber, essas empresa já estao usando Linux quando ela usa um sistema de gerenciamento de callcenter (interface em flash) baseado em PHP.

Mas respeito seu ponto de vista... Embora discorde

Saudações GNU

[]'s

Ragen


[22] Comentário enviado por ivandourado em 29/05/2004 - 15:21h

É verdade que não imaginei, quando escrevi o artigo, que teria a repercusão que teve. Agradeço a todos pelas críticas e opiniões, sejam elas favoráveis ou não. Aproveito o espaço das discussões para avisar a todos os linuxers, que desde o dia 27 de maio estou com meu site na rede, onde ofereço meus serviços e comecei a colocar algum conteúdo a disposição de um público um puco diferente (estudantes). Porém, quero mesmo informar que na pagina principal, destinei um excelente espaço para publicar artigos que sejam de interesse da comunidade, e que no transcorer do tempo tentarei publicá-los. Se os amigos tiverem assuntos interessantes e quiserem colaborar comigo com certeza aceitarei. Apenas informo que não serão assuntos aprofundados em linux exclusivamente porque o público a atingir é um pouco diferenciado. Visitem meu site e colaborem. www.dourado.pro.br


[23] Comentário enviado por devilkaus em 29/05/2004 - 21:03h

Ótimo artigo, concordo plenamente.

A tendência parecer ser de programas híbridos, ou seja, uma vez compilados, poderiam ser executados em Linux, Ruindows ou qualquer outra plataforma.

A todos que programam, gostaria de convidá-los a conhecer o projeto mono, em www.go-mono.com. Vejam as screenshots, programas rodando em Windows em Linux, é muito legal, e acho que esse é o futuro.

[]' a todos

Bruno

[24] Comentário enviado por Ilovelinux2004 em 30/05/2004 - 17:31h

Eu estou plenamente de acordo com você, acho que
devemos nós da comunidade, contribuir mais
para melhorar os softwares que temos, e criar os que ainda naum temos.
É pensando nisso, que eu estou montando um site
visando isso. Nele tem a seção que incentivará o usuário a usar
software opensource. Afinal, é um belo mundo a se explorar.
Se quiser contribuir para o site, mande um mail pra mim, que a gente se fala.

www.ilovelinux.cjb.net
Marcelo
marcelo_linux@itelefonica.com.br

(O site está em fase de desenvolvimento)

[25] Comentário enviado por Ilovelinux2004 em 30/05/2004 - 18:00h

AH, e já ia me esquecendo.
O Wine no meu ponto de vista naum é um emulador que esperamos que no futuro rode todos os programas comerciais, mas que rode bem os mais famosos.
Pois, sei que existe programas comerciais que estão anos luz a frente dos opensource. Um exemplo disso é o DREAMWEAVER, que é um excelente editor de websites profissional e altamente produtivo. Talvez um dia exista um assim tão bom quanto ao da Macromedia.
Enquanto naum existe, usamos o Linux, os editores de texto , os players de video , som, etc, pois são ótimos e na minha opinião melhores que os for windows. E usar o WINE pra emular um ou outro comercial:)
AT+

[26] Comentário enviado por agk em 31/05/2004 - 09:51h

Fico de certa forma indignado quanto vejo coisas como essas que nosso colega InTeRcEpToR disse:

" Eh q grande verdade eh que todos usu�io de Linux tem medo de adimitir como a nica realidade eh q nao tem nada melhor q vc ir clickante, e resolvendo seus problemas e produzindo seu trabalho de forma confi�el, como eh feito em desk rodando windows... "

Lógico que você vai produzir algum resultado, se sair clicando sem saber o que faz, sem ter a mínima noção do que faz, é o que acontece com a maioria dos usuários M$, e é assim que a M$ quer que seus usuários continuem, sempre dependentes de seu sistema e de preferência que nunca entendam como as coisas realmente funcionam. Já no a parte que fala sobre "produzindo seu trabalho de forma confiável", essa foi demais, quem nunca perdeu seu trabalho para um "gpf", "uma falha de proteção", "seu aplicativo executou um operação ilegal e será fechado", e são essas coisas que você diz serem confiáveis? E o pior de tudo é que mesmo você sendo capaz de identificar o problema você não pode fazer nada, o software é proprietário e não pode ser alterado pelo usuário.
Outro absurdo é usar msoffice emulado no linux, tem tantos editores melhores, OpenOffice, Kword, AbiWord, acho que até o vi (depois que se saiba usar) tem mais funcionalidades que o msoffice.
E quanto ao Wine:
WINE is Not an Emulator. WINE não é um emulador, é uma biblioteca de compatibilidade, traduz chamadas estrangeiras para equivalentes nativas do sistema. Assim sendo não vira bloatware, o consumo em memória e processamento fica apenas um pouco maior. Dependendo do caso, em que um programa chamar muitos métodos/funções que têm melhor desempenho que suas originais no Windows, ele pode inclusive ficar mais rápido.

[ ]' a todos!

[27] Comentário enviado por andreguerra em 31/05/2004 - 10:03h

Olá pessoal,

Fazia tempo que não comentava nada mas como a conversa tá apimentada resolvi meter o bedelho..:-)
Acho que o objetivo do artigo talvez não sido atingido pra muitos, eu sei bem o que é isso. Em 2003 escrevi a coluna "Opinião" da Revista do Linux. Era um texto nada técnico que traçava um paralelo entre a guerra no Iraque e a cooperação existente na comunidade open source, encontrei alguém contrário as práticas saudáveis que sempre acreditei e esta pessoa postou na BR-Linux um comentário maldoso e sem sentido...
O objetivo do artigo não é discutir a UTILIDADE e a QUALIDADE de alguns softwares comerciais, e sim que nossa oposição é com a IDEOLOGIA existente por trás deles, afinal eu não tenho a menor condição de pagar $3.000 num software como o AutoCAD e acredito que poucos aqui possam. Vcs acham correto fechar o conhecimento e a cada software criado uma roda ser reiventada? Aproveitamento de código, estudo do seu funcionamento interno, desenvolvimento cooperativo, esses sao os únicos caminhos para a "cegueira mental" criada pelos produtores de softwares comerciais, que teimam em tratar os usuários como "micos amestrados".
A "gratuidade" do Linux fica em segundo plano, uma vez que se ele custasse o mesmo preço do Windows, adivinha o que eu usaria?
Ao invés de usarmos a "muleta" dos emuladores, que tal fazermos a "fisioterapia" do software livre? Afinal não é muito fácil (eu presumo) andar de muletas....

Saudações livres

O bom e velho André

[28] Comentário enviado por Ortensi em 31/05/2004 - 11:33h

Saudações a todos.

Caros colegas, considerem a alternativa de uma tecnologia que pode simplificar toda a disputa demonstrada nesta interessante discussão, em especial no que se refere a soluções corporativas: JAVA.

Abraços.

[29] Comentário enviado por ivandourado em 31/05/2004 - 13:35h

Ao amigo andré,

Eu já tinha feito a última referência em relação ao meu artigo, que eu não pensei que fosse ifcar tão apimentado, mas me vejo na obrigação de efetuar um agradecimento ao seu comentário, pois reconheço que você colocou as palavras exatas que eu deixei de colocar, ou seja,

"que tal fazermos a "fisioterapia" do software livre? Afinal não é muito fácil (eu presumo) andar de muletas.... "

muito bem colocado.... um abraço, visitem-me www.dourado.pro.br


ivan

[30] Comentário enviado por andreguerra em 31/05/2004 - 15:34h

É isso ai Ivan,

Não se incomode com as criticas, elas virão sempre. Só nos entristece elas chegarem de onde nao deveriam. Nossos comentários sempre trarão consequencias, dos que não produzem nada virão sempre criticas vazias.
Vc sabia que 60% dos professores de nosso país NUNCA usaram a Internet? Será que alguem acha justo pagarmos licenças absurdas e deixarmos um monte de gente sem acesso a tecnologia?
Liberdade pra desfrutar dos recursos e do conhecimento humano em sua plenitude, apenas isso o que queremos, nos chamem de radicais ou não...
Parabens pelo artigo Ivan.
Forte abraço!
A.G

[31] Comentário enviado por ataqlibert em 13/08/2004 - 05:11h

Concordo 100% com o ivan. Temos que nos tornar autosuficiente, criar nossas prórpias alternativas! Temos que ensinar para os novos usuários tudo o que eles querem aprender! Tenho experiências com usuários leigos (que usaram windows por poucos tempos) que levei/incentivei/instalei/e dei suporte ao linux e eles simplesmente usam o linux tranquilamente! Acredito que quanto a uso doméstico o linux já se tornou autosuficiente! digo isso pois aqui em casa em em muitas outras onde eu trouxe o linux, o SO caiu como uma luva. Para servidores nem se fala. Porém para contradizer toda minha ideologia e tudo o que estou dizendo, o único usuário windows aqui em casa SOU EU! Isso mesmo, sou web designer/developer e sinto que o linux deixa muito a desejar na minha área (não em programação e sim em design). O que temos para design em bitmap (o mais usado em minha área)? gimp? imagemagic? bem, ninguém trocaria esses dois programas pelos atuais photoshop. ninguém exeto eu e um monte de louco que insistem em investir em nossa amada plataforma revolucionária, photoshop é melhor que o gimp, isso é um fato, porém dá pra sobreviver apenas com minha versão mais recente do gimp, Isso é um fato! Deixei meu trial do photoshop expirar por falta de atenção que dei em procurar um crack, talvez se fosse tão exencial para mim eu já teria encontrado dezenas deles. Então você me pergunta, então para quê você usa windows? Eu te digo: FLASH! Já arranquei meus cabelos para botar auqele tal de flash 2004 pra rodar no WINE, e nada! Minha segunda atitude doi pesquisar... descobri então o f4l (flash for linux!) um ótimo projeto, porém andando em pasos curtos e até mesmo pouco apoiado talvez (posso está enganado). Em fim, o programa não está pronto! Estou concluindo um site do tipo 100% flash, pois sempre gostei do actionScript e sempre fiz muitas coisas interessantes com isso. Mas estou pensando seriamente em assim que concluir esse projeto, destruir minha fat e responder para meus clientes: FLASH? não obrigado! não trrabalho com o flash, mas posso te fazer um bom design e uuma boa programação javascript que você nem vai precisar desse tal flash (heehehe). "Se ele não me suporta, não suporto ele!". A macromédia prometeu facilitar o uso do flash no wine... isso eu já estou cansado de ouvir... mas em qual flash? ainda não vi isso! (se alguém souber que flash é esse eu agradeço muito)

[32] Comentário enviado por ivoaudio em 04/11/2004 - 14:05h

Bela discussão!

Felizmente alguém citou Macintosh, ou ficaríamos numa "guerra santa" contra a Microsoft.

A verdade, é que existem mais "usuários normais" do que "usuários entusiastas/esclarecidos". Eu transito entre os dois tipos, de acordo com meu humor. Antes de conhecer o Linux, havia decidido conformar-me em ser "usuário comum". Estava com o saco cheio de editar o autoexec.bat cada vez que trocasse de placa de som. Resolvi parar de entender. Leria as instruções no manual da placa, digitaria as linhas recomendadas, e pronto. O sistema que fizesse a sua parte. Eu tinha coisas mais importantes a fazer, como seguir gravando e mixando, para entregar os comerciais no prazo.

Resolvi estudar Engenharia de Computação, para tentar deixar de ser "mero usuário", e retomar minhas origens e antigas aspirações de entender como as coisas funcionavam.

Conheci o Linux, e pronto. gostei da brincadeira. Mas não conseguia fazer funcionar o modem da minha PC Chips M598. Li how-tos, man pages, instruções na internet, baixei drivers, tentei compilá-los... nada funcionava.

Até que um dia resvalei por um artigo que citava o Kurumin. Fui ler mais, descobri que ele, em dado momento, passou a "prometer" fazer funcionar o modem que eu tinha. Baixei a iso, queimei um CD. Surpresa! Bastou navegar pelos menus, e os scripts do Morimoto faziam tudo por mim. Pronto. Virei um "usuário feliz".

Ainda quero ser um linuxeiro. Utilizo ferramentas de configuração, mas não tenho medo de editar os arquivos à mão. Se ao menos o vi e o emacs tivessem atalhos de teclados "mais modernos"...

Enquanto não conseguir comprar um computador muito novo, rápido (e portanto caro), e enquanto o Ardour não tiver suporte a vídeo, não poderei ser totalmente Linux.

Algumas pessoas até podem rodar programas no wine, mas eu sou descrente. Não acredito que os programas que uso para trabalhar - Digidesign Pro Tools, Steinberg Cubase, Sonic Foundry Sound Forge, Acid, Vegas - rodem em alguma espécie de emulação ou adaptação. Até porque preciso de placas de som profissionais, e estou de olho em interfaces de áudio firewire (que ainda não pussuem suporte em linux).

Bem, o Linux é bom - para quase tudo. Se eu precisar ter apenas um computador em casa, com apenas um sistema operacional, hoje seria Linux. Mas não para o meu trabalho. Dependendo do meu orçamento, escolheria primeiro um Macintosh (que agora é baseado em unix).

Fiz uma busca outro dia, e notei que já existe um bocado de software unix para ser usado em macs. E vai aumentar. Se eu tivesse um Mac com OS X aqui agora, estaria testando compilar tudo o que encontrasse pela frente.

Então, pessoal: que tal olhar também para a "elite" dos "computadores pessoais", também? Isto é, não esqueçam que agora temos outro hardware que pode ser utilizado.

De qualquer maneira, acho que, havendo poder na máquina, emuladores e quetais são bons. Se posso trabalhar sem precisar reiniciar para trocar de sistema operacional, melhor. Esta opinião, entreteanto, é a de alguém que ainda não experimentou.

Não sou radicalmente contra o uso de Windows - mas sou contra o uso de Windows pirata. E MS Office pirata, e programas e plug-ins piratas.

Quem não sai de uma loja com mercadorias escondidas nos bolsos (ou bolsas) também não deveria utilizar software pirata. E também não deveria ficar baixando músicas extraídas de CDs comerciais. E também não deveria baixar filmes...

Liberdade deve estar acompanhada de muito respeito.

Ah, para tentar concluir: Não gosto de Flash. Qualquer estagiário agora se faz de "webdesigner", e agora ficamos esperando carregar uma animação, e precisamos gastar uns 10 minutos até encontrar alguma coisa pertinente e importante na internet. Sem falar que é quase impossível salvar uma página para ler depois. Tenho 46, cresci lendo, lendo muito, e lendo muitos livros. Gosto da internet "bem chata", mudinha, muito texto e pouca figura, muito fundo claro... Bem parecida com livros e revistas. Televisão não é o que eu quero na minha tela. Infelizmente, Produtoras de Áudio precisam ter sites em Flash, pois o público alvo é formado por pessoas de propaganda e marketing, que não conseguiriam ler um texto sem acompanhamento de áudio e vídeo. Talvez tenhamos, logo mais, versões de sites "com legendas" e "dublados", como nas videolocadoras. Mas não para deficientes visuais, entendam...

Ivo Eduardo Seben de Azevedo

[33] Comentário enviado por removido em 07/11/2004 - 18:54h

Ah, o Linux tem muito que melhorar pra chegar perto da facilidade de uso do WIndows e seus softs proprietários. Mas nem um nem outro SO tem só vantagens ou só desvantagens.
É bom manter o senso crítico sobre AMBOS e aproveitar o que cada um tem de melhor.

[34] Comentário enviado por ecmotta em 27/02/2005 - 20:31h

Acho que todos somos forçados a reconhecer a utilidade do Windows e dos programas que rodam sobre ele, muitos, mas muitos mesmo ainda sem similar para Linux. Mas, concordo com o autor do artigo. Acho que, na medida do possível, devemos incentivar as pessoas a utilizarem os programas que já existem para o Linux, reduzindo o uso do emulador ao estritamente necessário. Aqui em casa, tenho o Wine instalado e apenas um programa rodando por intermédio dele - um dicionário eletrônico -. Para internete, utilizo o Firefox, para escritório, o OpenOffice, e por aí vai. Não vou instalar o Word (mesmo porque não estou a fim de pagar pela licença) via Wine apenas porque meus parentes e amigos de vez em quando usam meu computador, e não estão acostumados com o Writer. Eles que se adeqüem. Instalei o Kurumin para um amigo e para minha irmã, e foi o OpenOffice junto, mais uma vez, nada de emular o Word. Agora, não condeno quem pensa diferente, e deseja usufruir das vantagens do Linux - estabilidade, segurança etc. - com a comodidade de alguns programas com os quais já se acostumou a usar. Quem usa programas comerciais para ganhar o pão de cada dia, este é menos censurável ainda; ou melhor, totalmente perdoável.
Acredito que com o crescimento do software livre em nível mundial, as empresas que desenvolvem e comercializam programas se verão forçadas a criar versões para Linux tão boas quanto aquelas existentes para outros sistemas. Afinal, há crianças aprendendo na escola pública a usar Windows, Word e Internet Explorer, mas existem-nas também aprendendo a utilizar o Linux, o OpenOffice, o Mozilla, e estas crescerão "contaminadas" pela cultura do software livre. Servidores públicos, funcionários de grandes empresas, muita gente se acostumará a utilizar programas de computador abertos e gratuitos, e se sentirão estranhos diante da tela de uma aplicação comercial. Esse é um processo demorado, mas, está se concretizando em ritmo crescente, e se sedimentará no inconsciente coletivo em breve.
Agora, se na escola, empresa ou órgão público o sujeito vai achar uma máquina pronta e configurada para seu uso sem dificuldades, para que ele adote de vez o software livre, é preciso que encontre as mesmas facilidades para uso doméstico. Nesse sentido, contribuem projetos como o Kurumin e o Kalango Linux, que merecem ser prestigiados pela comunidade de desenvolvedores, ainda que estes prefiram utilizar outras distribuições, pois é preciso facilitar a instalação e a configuração do Linux e de seus programas de forma a torná-los utilizáveis facilmente por um leigo em informática, acabando com a velha desculpa de que "não uso Linux porque é muito complicado".

[35] Comentário enviado por brmassa em 07/04/2005 - 18:24h

não entendi bem: o usuário não pode ter a liberdade de escolha?

se eu prefiro a aparencia do Internet Explorer? se não gosto do OpenOffice, se uso o Outlook (o do pacote)? se uso VBA?

gimp pode ser bom pacas, mas se prefiro o adobe? se possui recursos unicos?

opção. não gostei do fato de tu criticar exatamente o poder de decisão.

[36] Comentário enviado por removido em 29/04/2005 - 10:16h

As muletas acabarão. Não é preciso lutar contra elas. Os produtores de software para Windows certamente buscarão o desenvolvimento nativo para linux por razões óbvias. Se não fizerem alguém fará. Basta o linux continuar dando sinais de crescimento.

[37] Comentário enviado por pitt3r_p4rk3r em 27/12/2005 - 17:27h

+1 Artigo inútil...

Que somente diminui os creditos que Linux e a comunidade Viva o Linux vem conquistando ao longo do tempo...

Brigas não ajudam....

Putz....


Veja essa frase:
"O próximo grande salto evolutivo da humanidade será a descoberta de que cooperar é melhor que competir"


Muito foda isso...

Algo que... digamos...

pode ser deletado esse artigo junto com os post...

[38] Comentário enviado por gsi.vinicius em 10/08/2006 - 09:38h

Interessante seu artigo, no entanto devo salientar, q essas aplicações são muito úteis qdo o pinguim precisa ganhar espaço naum somente em desktops. Às vezes as empresas precisam fazer a conversão de seus sistemas mais ainda naum podem substituir o uso de certa aplicação, seja por falta de treinamento à um software linux, seja por falta de conhecimento técnico para implantação do mesmo.

Em desktops, concordo completamente com o seu artigo, eu nem tenho o Wine instalado em minha máquina pq naum sinto falta de nenhuma aplicação Windows.

Abraços

Vinícius Evandro Gregório

[39] Comentário enviado por EdDeAlmeida em 04/01/2007 - 20:11h

A briga é antiga, mas como só a encontrei hoje, resolvi intervir hoje.

Concordo um pouco com cada posição. Como o Dourado, não gosto de ver USUÁRIOS DO LINUX dependendo de programas do Windows, embora reconheça que isso é uma questão de opção, como alguém disse.

Por outro lado, em algumas situações, é impossível ignorar a existência dos programas da Micro$oft. Quando estou desenvolvendo um site, por exemplo, é impossível não checar como ele fica no Internet Explorer, já que o mercado usa esse browser. Ignorar o IE seria burrice, e não amor ao Software Livre. Seria ignorar os potenciais visitantes, ou seja, o mercado que sustenta o meu site, ou o site do meu cliente. E infelizmente, não temos ainda um programa no mesmo nível do Macromedia Dreamweaver. Digam o que disserem os usuários do Quanta ou do NVU, mas ainda falta um bocado de chão para chegarmos lá. Não quero dizer que devemos parar os esforços desenvolvimento e ficarmos estagnados. Mas digo que preciso fazer meus sites de forma limpa, bonita e eficiente HOJE, não quando tivermos uma solução Linux adequada. Afinal, meus filhos precisam de alimento hoje.

Acho que temos de desenvolver esforços para ter programas nativos para tudo o que for possível, mas reconheço que isso leva tempo, e nem sempre as soluções podem esperar por tanto tempo.

Reconheço também que muitos desenvolvedores Linux não adquiriram ainda o hábito de polir seus produtos, especialmente no que concerne à beleza. Sei que não se julga um livro pela capa, mas é pela capa (e no máximo pelas orelhas) que ele é comprado. Felizmente já temos ambientes desktop de alta qualidade visual, mas alguns aplicativos ainda deixam a desejar. Acho que um treinamento em usabilidade seria interessante para os desenvolvedores Linux.

Concordo com quem disse que um usuário comum, que só quer abrir um editor de textos ou executar um aplicativo bem específico, irá sentir-se mais à vontade com o Windows. Para quem não quer saber o que está fazendo, mas sim ter uma solução rápida (ainda que não tão estável), o Windows ainda é uma boa opção. Sei que muitos membros da comunidade vão querer me queimar como herege por dizer isso, mas a verdade tem de ser dita.

Quem passa o dia (e boa parte da noite) diante do computador como eu, que sou desenvolvedor de software há 22 anos, tem uma preocupação notável com a estabilidade do sistema. Mas quem senta 10 minutos por dia para escrever um memorando ou coisa que o valha, não tem sequer "condição estatística" de avaliar essa estabilidade, por carecer de uma amostragem adequada.

Estou com o Linux há 12 anos. Meu filho mais velho era um bebê e ele fará 13 no próximo abril, quando instalei minha primeira distribuição, num primitivo 386 (que naquela época era top de linha!).

De lá para cá, muita água passou em baixo da ponte. Há seis anos rompi com o desenvolvimento de software para Windows, exceto por um ou outro cliente renitente que não quer mudar para Linux e que ainda tem sistemas meus em Delphi, que mantenho mais por honra do que por lucro ou prazer.

Mas estou atento para um fato sério. Talvez a nova era glacial chegue antes que vejamos todos os desktops do planeta com o Linux... E até isso acontecer, temos de pensar em soluções que atendam a todos.

Alguém falou em JAVA, e eu concordo. Opções como essa, independentes de plataforma, podem ser a saída para que, aos poucos, mudemos a mentalidade das pessoas. Por falar nisso, JAVA agora é GPL.

Fico por aqui. Abraços para todos.

[40] Comentário enviado por agk em 04/01/2007 - 21:06h

Leitura interessante...

http://antibit.net/O_Linux_Nao_Eh_O_Windows.html

[41] Comentário enviado por imhotep em 06/01/2007 - 22:08h

Sei q o artigo é antigo, mas ainda hj não se tem um similar Linux à altura do AutoCAD no Windows...

[42] Comentário enviado por m4iir1c10 em 21/09/2009 - 13:44h

Olha pessoal deprimente!!!!
Nao o artigo, porem a incapacidade de leitura e interpretacao de texto de muitos dos que comentaram a respeito desse artigo.

Primeiro ponto sobre ser um emulador:
O nome WINE ou W.I.N.E iniciais de Wine Is Not an Emulator (Vinho nao e um emulador, sendo que vinho seria a traducao do nome wine).

Segundo desenvolvimento de programas pelo fabricante para rodar no wine:
Desculpe quem escreveu sobre isso, porem e o maior absurdo que eu ja li aqui no VOL, primeiro que o programa escrito para rodar no windows nao sofre nenhuma alteracao em seu codigo ou seu formato binario, pois isso e inconcebivel. Segundo que o pessoal do wine faz de uso da Windows API (Windows Aplications Programing Interface - Interface de Programacao de Aplicacoes) para fazer a modificacao na extrutura de comunicacao entre a interface grafica e o hardware de forma que o wine "engana" o programa fazendo passar pelo windows e enquanto o programa faz as chamadas ao kernel e aos servicos e dlls como se estivesse no windows o wine "traduz" essas chamadas para o linux. Agora sabendo disso fica a pergunta, como o pessoal do wine descobre que tipo de chamada o programa faz ao sistema para assim fazer o wine mandar a resposta correta ao Linux e vice-versa?

Eles usam uma tecnica chamada cleaning room engenering (engenharia limpeza de sala), ou seja eles analizam as chamadas feitas e o retorno da windows API depois eles modificam as dlls do wine para se comportarem como as dlls do windows. Se alguem deveria investir no wine esse alguem e o pessoal da Micro$oft e o melhor investimento que eles poderiam fazer e liberar o codigo das dlls do windows (vcs acham que eles vao fazer isso?), agora pensando nisso, qual e o investimento que a Adobe pode fazer para o wine ??? se oque o wine prescisa e do dreanweaver rodando como se fosse no windows (exatamente oque ele faz).

Terceiro uso de software livre:
Infelizmente tem um mundo de gente que ainda pensa que software livre e software gratuito, vamos acabar com isso de uma vez... livre quer dizer a respeito do codigo que e aberto e qualquer um pode modificar se quizer, ponto final.
Programador que nao quer desenvolver aplicacoes para o Linux porque e gratuito e um burro, pois ele pode desenvolver o programa para rodar no linux e nao lancar esse programa sob a GPL, assim mantendo o codigo propriedade dele, melhor ainda se ele fize-se sob GPL e cobra-se um valor X pelo programa que poderia vir como binario e source sendo que ele poderia criar algumas limitacoes, assim como o Limewire.

Quarto deixando o aspect tecnico de lado vamos falar de usuario leigo:
Uma multidao de usuarios leigos vieram para o mundo do Linux recentemente depois de 3 invencoes, primeiro a criacao do desktop usando OpenGL (beryl, compiz e cia), ubuntu e youtube.
Quando esse mar de videos do linux foram postados no youtube mostrando o sistema uma multidao comecou a fazer downloads dos sistemas do pinguim, sendo que o carro chefe e o ubuntu por ser "o mais facil", isso e bom ? sim e nao.

Porque? Bom quando Linus criou o Linux ele mesmo afirmou a frase que ficou na cabeca de muitos por quase 2 decadas "Linux e um sistema criado por programadores para programadores", agora os sistemas estao evoluindo para alcancar os leigos, o papel do wine nessa transicao e exatamente oque o autor do artigo disse, ele e uma muleta para o novato se adaptar, enquanto ele esta comecando a aprender sobre o ambiente do Linux. Oque o autor do artigo quiz enfasar e o fato dos usuarios se acomodarem e nao testarem outras opcoes disponiveis, se eles fizerem isso vao descobrir que o linux e melhor doque oque eles pensam. Pois o wine nao e 100%, ele e limitado, os recursos dele sao limitados devido o fato do codigo das dlls do Windows serem fechadas, entao tem instrucoes que quase nao sao usadas e ao usarmos o wine que nao conhece a instrucao X, pronto o desempenho ja diminui... assim sendo o novato que vai envelhecendo usando o wine, mais cedo ou mais tarde vai largar o Linux e voltar para o windows pois o programa X nao roda como deveria ser, e na comcepcao do usuario pregicoso que roda o IE invez de usar o Firefox e que o browser no Linux e muito lento.

O software Nativo e muito melhor, porque fala o idioma do sistema operacional.
O software Nativo e compilado e muito melhor ainda porque nao somente fala o idioma do sistema operacional como tambem o do hardware em perfeita harmonia...

Agora se vc meu amigo usuario do Linux nao percebe a diferenca de um programa rodando no wine para um programa nativo do Linux, ou a diferenca entre um programa binario e um programa compilado no seu sistema, vc nao entendeu nada doque eu falei no meu comentario e ainda acha que eu e o autor do artigo somos contra o wine, eu nao duvido nada que voce ja arrastou a pagina para o final do comentario so pra nao ter que ler tudo.

[43] Comentário enviado por ivandourado em 21/09/2009 - 16:24h

Olá para todos os que acessarem este artigo daqui pra frente; eu o escrevi em maio de 2004 e na época tinha 5 anos de linux - comecei exatamente em maio de 1999 -e usava uma máquina com mandrake 9.2 rodando kde 3.0.

Com relação ao último comentário, recentíssimo, tem toda a razão o colega, já que o WINE realmente não é um emulador - em que pese as distros continuarem tratando-no como se fosse e colocando-o no menu como sendo - entretanto, como meu artigo, na época, não se destinava apenas a experts do linux mas também a possíveis usuários windows que estivessem na euforia da troca pela facilidade de rodar "seus programas windows" no linux, entendi que seria sensato usar o termo "emulador" para melhor compreensão.

Infelizmente ainda hoje, como citou outro comentarista em 2007 (acho que o ante-penúltimo comentário), o wine é necessário em muitos casos críticos, onde realmente os desenvolvedores não dedicam uma parte de seus projetos para a arquitetura nativa do pinguim. Eu mesmo em alguns poucos casos, continuo a necessitar do wine, geralmente por falta de opção.



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