Câmeras digitais foram a febre do natal de 2004. Notícias dão conta de que só nos EUA seriam vendidas cerca de 10 milhões de unidades no fim daquele ano. No nosso amado e menos abastado Brasil, esse número seria de 500 mil unidades.

Mas os dados sobre o Brasil certamente referiam-se ao mercado formal, uma vez que esse produto tem preço muito mais atraente via Paraguai: uma câmera de 3.2 MPs pode custar menos de um terço daquele cobrado nas lojas brasileiras (U$ 165 com ágio, contra R$ 1.300). E tome medida provisória que aumenta impostos.

E esse número deverá aumentar muito nos próximos anos. A tecnologia, quando se supera, derruba os preços dos produtos menos modernos. E isso se refletirá numa grande oferta futura de câmeras razoáveis à preços que mais gente poderá pagar.

E caso você já seja um feliz proprietário de uma dessas maravilhas tecnológicas, poderá, além de fazer aquela foto toda especial pra usar como "avatar", usar sua câmera como dispositivo de armazenamento ou transporte de dados.

E essa última possibilidade, abre, segundo penso, a possibilidade de desviar seu uso para causar problemas aos outros.