Transmissão de dados via telemetria: uma opção de comunicação remota

Este artigo se propõe a explicar para o leitor o princípio básico da transmissão de dados via telemetria, como funciona e suas possíveis utilidades. Atualmente o Brasil ainda está engatinhando na produção dessa tecnologia, mas com a globalização esse cenário vem mudando.

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Por: Dornelles Vissotto Junior em 26/11/2004


O que compõem um sistema de telemetria



O sistema de telemetria básico é composto por quatro elementos chaves do processo:
  1. Máquinas Inteligentes e Sensores: Aparelhos que monitoram, controlam e medem algum tipo de atividade localmente. Podem existir vários sensores em um determinado local.

  2. Interface da Aplicação: Interface entre os sensores e a rede de comunicação. Para aplicações remotas, refere-se à Unidade de Terminal Remota (RTU - Remote Terminal Unit).

  3. Base de Comunicação (Backbone): O sistema pode ser por linhas fixas (landline) ou rádio, e transmitir informações dos sensores através da interface da aplicação, para um computador central de comando e um centro de controle.

  4. Centro de Controle e Comando: Este é o ponto central que recebe os dados transmitidos pelos sensores. A informação é processada, podendo ser disseminada para diferentes locações através da internet.

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Páginas do artigo
   1. Introdução
   2. O que é telemetria
   3. Por que usar telemetria
   4. O que compõem um sistema de telemetria
   5. Quais as redes de comunicação utilizadas
   6. Como funciona no Brasil
   7. Principais dificuldades
   8. Mercados potenciais
   9. Conclusões
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Comentários
[1] Comentário enviado por fabio em 26/11/2004 - 14:40h

Fala Dornelles,

Já ouviu falar na tecnologia bluetooth? Creio que ela também pode ser considerada dentro de "telemetria". Muitos apostam todas as suas fichas nessa tecnologia. Na informática ela já tem sido aplicada em diversos aparelho, como por exemplo, hubs, switches, roteadores, PCs e celulares.

Por exemplo, você conecta um adaptador bluetooth (anteninha) na porta USB do seu micro e ao invés de usar o tradicional fio de par-trançado, as máquinas se comunicam através de bluetooth, que é algo semelhante à ondas de rádio, porém mais veloz.

Comprei um celular com suporte a bluetooth e uma anteninha pra porta USB. Estou fazendo umas experiências por aqui com meu Linux. Compilei o kernel com suporte a blueZ, instalei o pacote bluez-utils e boa, tiro foto e envio pro computador como se estivesse sincronizando um palm, show de bola. O rhythmbox, dentre outras coisas um player de MP3, possui um plugin para bluetooth onde você pode controlar a playlist a partir do celular. Muito louco! Ainda vou tentar fazer isso funcionar e se tudo der certo escrevo um artigo sobre o assunto.

Num futuro não muito distante, até os interruptores de luz terão dispositivos bluetooth e você, a partir de um controle remoto central, poderá controlar as luzes da casa, a temperatura da geladeira, se comunicar com o computador, abrir a porta. Enfim, botem a cuca pra funcionar e imagem as possibilidades! :)

Se alguém tiver algo a acrescentar, fique à vontade.

[]'s

[2] Comentário enviado por curicica em 29/06/2009 - 12:37h

A concessionária de energia elétrica vem substituindo na minha cidade (Niterói) os antigos medidores por um sistema de telemetria composto por um medidor telemétrico dentro de uma caixa retangular no alto do poste de transmissão de energia ligado por fibra ótica ao transformador de baixa tensão e ainda acoplado por um fio que vai dessa caixa até um aparelhinho (caixinha com 3 botões, um para cada fase) com tela de acompanhamento para simples verificação do morador, do consumo que está sendo transmitido.
A minha residência já está com o novo dispositivo de medição instalado e minha preocupação é saber se essa tecnologia é segura, pois já existe até uma comissão de inquérito da câmara de vereadores para apurar as inúmeras reclamações de consumidores apontando uma série de irregularidades verificadas.
Já soube que o sistema pode ser afetado por outros tipos de transmissão, inclusive por frequência de radio amador entre outros. Poderiam me responder:
Há realmente essa possibilidade? Aonde é feita a medição desse sistema? O mostrador digital que ficou no lugar do medidor substituído é só de acompanhamento não tendo nenhuma influência na medição? Aonde está ou estão os sensores da medição transmitida ou ainda se realmente são sensores? O consumo será medido individualmente de uma central ou ainda será por funcionário que vai a cada residência para medir? Pergunto isso pois nem todas as residências ligadas ao mesmo transformador que serve a minha resiência dispõem do novo sistema, assim me parece que ainda não dá para fazer a leitura individualizada a distância não é? Se os sensores entrarem em pane (um ou mais sensores) a transmissão do consumo de cada fase (minha instalação é trifásica) ficará prejudicada e neste caso como é detectada e como será cobrada a conta de consumo)?
Por favor gostaria de ter essas respostas ou mais explicações para futura reclamação.


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