Este artigo irá tratar de scripts de inicialização e manipulação relacionados ao
init, está agora dividido em 2 partes:
1) Ferramentas para manipular os inits.
- rcconf
- update-rc.d
- sysv-rc-conf
- sysvconfig
2) Ferramentas para trabalhar com eles.
- invoke-rc.d
- Na unha
- Script Service1 para Debian
- Script Service2 para Debian
- Script para criação e uso de um rc.local para o Debian
Existem dois estilos de init: o
BSD e o
SYS-V. Cada um tem suas peculiaridades. O
Debian usa init SYS-V. Os scripts são armazenados em
/etc/init.d e links são criados em
/etc/rc?.d, onde o ? representa o runlevel.
ATENÇÃO!
Especificamente, antes de entrar em qualquer nível de execução, todos os scripts iniciados com 'K' são executados; esses scripts matam (param) serviços. Então todos os scripts iniciados com 'S' são executados; esses scripts iniciam serviços. O número de dois dígitos seguido de 'K' ou 'S' indica a ordem na qual o script é executado. Scripts de menor valor numérico são executados primeiro.
Esse método funciona porque todos os scripts em /etc/init.d/ aceitam um argumento que pode ser "start" (iniciar), "stop" (parar), "reload" (recarregar), "restart" (reiniciar) ou "force-reload" (forçar-recarregar) e irão portanto cumprir a tarefa indicada pelo argumento. Esses scripts podem ser usados mesmo depois que um sistema tenha sido iniciado para controlar vários processos.
Caso deseje adicionar novos serviços para iniciar junto com o boot, devemos adicionar o script em /etc/init.d/<script>.
Assim sendo, para invocar um script temos: /etc/init.d/<script> <opção>
Usuários e não-administradores de distribuições ligeiramente diferentes, sente alguma dificuldade de adaptação, quando necessita subir algum serviço e já vai logo lançando um "service", ou adicionar um runlevel com o conhecido "ntsysv" e recebe um lindo e merecido: command not found.
Para quem sente falta de um gerenciador de runlevel no Debian, temos quatro opções legais:
1) rcconf
2) update-rc.d
3) sysv-rc-conf
4) sysvconfig