Dosbox é um emulador renomado voltado para jogos do antigo sistema operacional MS-DOS, mas hoje não vamos aprender a rodar algum jogo dentro dele, vamos instalar o Windows 3.1. O Windows 3.1 não era um sistema operacional, era como se fosse o KDE ou o Gnome para o Linux. Ele não é o único ambiente gráfico para o MS-DOS, pois existem vários outros como o OpenGEM por exemplo.
Deixando o Windows 3.1 com a aparência do Windows 95
O Windows 3.1 não tem barra de tarefas, não tem Menu Iniciar e nem Windows Explorer. O Windows é gerenciado por um programa denominado "progman", o qual pode ser denominado "Gerenciador de Programas". Porém, é inegável que a interface do Windows 95 é mais trabalhada do que a interface do Windows 3.1, então agora vamos instalar um aplicativo gratuito que vai deixar o Windows 3.1 com a cara do Windows 95, que vai permitir a você trabalhar da mesma maneira que neste.
Extraia o conteúdo do arquivo baixado na pasta ~/.dosemu/drive_c, será criada uma subpasta denominada Calmira. Sugiro que mova todos os arquivos presentes nesta pasta até a pasta ~/.dosemu/drive_c/windows.
Agora abra em um editor de textos o arquivo ~/.dosemu/drive_c/windows/system.ini, localize a linha "shell=progman.exe" e substitua-a por:
shell=calmira.exe
Feche o arquivo salvando-o.
Agora a próxima vez que você iniciar o Windows 3.1 o Calmira irá gerenciar a sua área de trabalho. Na imagem deste artigo você está visualizando o Calmira gerenciando a área de trabalho.
[2] Comentário enviado por stremer em 24/03/2009 - 14:27h
Amigo...
Isso é bem legal... eu fiz isso com o dosbox e funciona bem legal... da pra rodar os aplicativos basicos do windows 3.1...
Da pra rodar alguma coisa de multimedia tem...
Mas pena que mto aplicativo não funciona :(((( Ou seja, é mais para brincar do que para usar mesmo (pra usar recomendo um virtualizador mesmo)...
Embora o dosbox seja mais para jogos tem alguns aplicativos bem legais que rodam bem nele... um que eu gostava bastante e funciona direitinho é o virtual player!
[4] Comentário enviado por dstter em 24/03/2009 - 20:31h
Excelente artigo, contudo não é bem verdade que o Windows 3.1 não é um SO. Ele não precisava do DOS por trás, mas apenas do BOOT, já que ele não dava como o Windows 95. Mas é perfeitamente possível instalar o 3.1 sem o MS-DOS instalado, logo, ele é sim um SO.
[5] Comentário enviado por joao_15 em 24/03/2009 - 20:48h
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Como?
Sempre soube que o Win3.11 precisa até para instalar, como você vai rodar o SETUP.exe?
Até o Windows ME precisava de MS-DOS para rodar o setup.exe.
Mas o XP eu já não sei, mas duvido que aquilo (modo texto) não seja um MS-DOS.
[7] Comentário enviado por isaac em 25/03/2009 - 00:08h
Putz.
Meu primeiro contato com a informática foi com esse lixo de sistema.
Até tinha me esquecido do quanto era feio e ruim (dava GPF direto).
Um dos piores sistemas que a Micro$ofre já lançou no mercado (se bem que não é um sistema e sim um shell pro DOS).
[8] Comentário enviado por zoby em 25/03/2009 - 05:33h
Embora pareça absolutamente inútil, tem gente q precisa de Windows antigos. Eu usei o 3.1 e 3.11 e gostava muito deles. 486, 8 Mb de RAM, 170 Mb de HD. E não travava :)))
Hoje preciso manter o Win 98.
Parabéns!
[9] Comentário enviado por stremer em 25/03/2009 - 10:51h
nunca vi instalar nenhum windows 1, 2, 3, 3.1, 95, 98 ou ME sem o DOS...
Acho que não tem como não... eles precisam do DOS pq eles rodam embaixo do DOS!!!!
Lógico o 95 é como se fosse já um DOS 7, mas não deixa de ser um DOS!
Agora os NT... (e não to falando do NT 4, mas de todos os outros, inclusive o primeiro que usei que era o NT 3.51 e tinha cara de windows 3.1)... esse tem um kernel próprio, não é como se fosse um programa rodando embaixo do DOS... neles não tem nada de DOS... o command prompt deles é um DOS emulado, por causa deste ter se tornado um "padrão" de PCs... mesmo assim não é um dos de verdade, por isso não roda coisas próprias de DOS (como os windows 9x/me). Tanto que no NT, quem faz tudo são as apis do windows... mesmo os comandos no command prompt chamam programas que no final chamam as apis... e qdo o programa é dos mesmo... la vai emulação... tente rodar um programa feito em clipper em um windows NT e veja que carroça que fica... lógico eles conseguiram melhorar isso muito no 2000 e no XP... não sei como ta no Vista essa parte!
No linux é diferente... um terminal no linux dentro do ambiente grafico é igual um terminal qualquer... a própria parte grafica é um programa (igual foi citado que o windows 3.1 rodava no dos tipo os ambientes graficos rodam no kernel do linux)...
a diferença que o kernel do linux tem uma arquitetura bem diferente do DOS...
[12] Comentário enviado por Teixeira em 25/03/2009 - 23:44h
É como o stremer disse.
Os windows desktop mais antigos eram totalmente baseados no DOS, onde a GUI era apenas uma "capa", um "revestimento estético".
Um pouco mais que um gerenciador de janelas, e o sistema operacional ainda era na realidade o velho DOS.
Os comandos "do windows" eram como scripts que executavam comandos DOS com parâmetros fixos (alguns até mesmo engessados).
Ouso dizer que com o advento do windows, o usuário começou a abandonar a linha de comando, e a perder o controle sobre o PC.
Não existe um comando "windows" que faça o mesmo que COPY C:*.* A:*.* /V e também nenhum que faça FC C:*.* A:*.*
Para os que desconhecem tais comandos, o parâmetro /V significa "verify" (verificar) e FC é "file comparison" (comparar arquivos).
DOS era um sistema operacional tipicamente monousuário, porém era possível ligá-lo - por exemplo - em rede Novell.
A melhor implementação de redes em Windows ( 3.11 - versão chamada "Windows for Workgroups" ) empregava com sucesso uma rede Novell.
DOS / Windows permite multitarefa, sim, porém emulada, usando as requisições de interrupção.
Trata-se portanto de multitarefa cooperativa, e não preemptiva como deveria ser. E isso é assim até os dias de hoje.
Pode-se executar dois ou mais programas APARENTEMENTE ao mesmo tempo, utilizando-se das tais interrupções.
A nterface do 3.x era bem leve (apesar das constantes GPFs demonstrarem o contrário) , mas a do 95 já começou a incluir peso extra e a exigir mais memória e processamento.
E o problema das GPFs ("general protection faults" ou "falhas gerais de proteção") continua até hoje, por vezes com outros nomes:
É tão-somente a perda de controle daquele SO sobre suas próprias "boundaries", isto é, Windows sempre se perdeu e saiu invadindo áreas que não deveria.
Ao contrário, o DOS geralmente era bem comportado...
Depois de afirmar tudo isso, acho interessante a possibilidade de rodar o 3.1 ou 3.11 no Linux. Dá para rodar muita coisa interessante.
Quanto aos programas em Clipper, sempre existe a possibilidade de usarmos o xHarbour e compilá-los diretamente para o Linux.
Para isso, praticamente qualquer compilador C servirá.
As versões mais novas são compatíveis com CA-Clipper 5.x mas é possível usar a versão Summer ´87, ainda da Nantucket.
Existem versões "free" e outras pagas.
[13] Comentário enviado por ELIASGONÇALO em 26/03/2009 - 14:33h
BELO ARTIGO. APRENDI ALGO.
PARA RODAR CD DE JOGOS , QUE ERA PARA O WINDOWS, COMO PROCEDO?
EIS MINHA DUVIDA!!!!!!!!!!!!!!!!!
SOCORRO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
ELIAS-CIANORTE.
[14] Comentário enviado por millemiglia em 10/07/2010 - 06:01h
Belo artigo. Usei muito o Windows 3.11 For Workgroups e inclusive usava-o em rede nos computadores da locadora de vídeo. O programa de gerenciamento era feito em Clipper e rodava em janela DOS. Pelo que me lembro o WFW 3.11 era bem mais estável e não travava tanto quanto a versão A do Windows 95 (esse sim era uma praga e vivia dando GPF).
Ah, sim, acho que você se enganou numa coisa: o arquivo a rodar para instalar o Windows 3.1 não é o setup.exe e sim o config.exe (pelo menos no WFW 3.11 era esse o arquivo usado para instalar o sistema).