A melhor escolha do processador depende principalmente do uso e do orçamento disponível. Também é preciso lembrar que o tempo em informática passa rápido. Daqui há um ano, os softwares já evoluíram muito e isso deve ser levado em conta. E com tal evolução violenta, não é possível ser categórico na escolha do equipamento.
A regra geral, como em todo empreendimento, é: compre o maior rendimento pelo menor custo possível. Se for preciso investir muito mais para ganhar pouco rendimento da máquina, não vale a pena, pois a própria evolução na área fará os preços despencarem relativamente rápido. Se, porém, um investimento um pouco maior trouxer uma melhora considerável no desempenho da máquina, talvez seja interessante considerar a opção.
Claro que para escolher entre as opções você precisa conhecê-las. Vamos dissertar, portanto, um pouco sobre as opções disponíveis de microprocessadores. Vejamos primeiramente os processadores Intel. Basicamente, você terá três opções, ou séries, de processadores.
Celeron
Este é o chip econômico da Intel. Equivale a uma 'potência' de cálculo de 70 a 80% de um Pentium 4 de mesma freqüência.
Como seu alvo é o mercado com custo baixo, seu rendimento obviamente também é inferior aos processadores de custo elevado. Porém, se considerado a relação custo-desempenho, oferece uma opção razoável.
É uma boa escolha para pequenos escritórios ou casas onde não haja aplicações muito pesadas, como jogos em 3D, grandes animações, edição de som e/ou vídeo.
Pentium
É o processador mais vendido, graças ao seu grande desempenho em 'quase tudo'. Mas não é o campeão de velocidade, sendo ultrapassado em várias tarefas pelo Athlon da AMD, que falaremos logo adiante. Mas, por contar com freqüências maiores, aparece como o líder em desempenho.
Há um ramo dos processadores Pentium, o Pentium 4 Extreme Edition, tendo como objetivo agradar o mercado dos jogadores avançados, onde o desempenho da máquina é preciso chegar ao máximo. Esta linha de processadores foi projetada para essas aplicações com alta necessidade de cálculo, sem se importar muito com o preço. Uma de suas principais características é a grande capacidade de memória cache interna que, como veremos mais adiante, fornece um desempenho elevado em atividades muito exigentes.
Xeon
É projetado para aplicações profissionais e seu alto preço o coloca em um patamar diferente dos demais. Mesmo gabinetes e placas mãe especiais para ele são necessárias. Sua principal característica é a existência de três níveis de memória cache: um memória relativamente pequena - de nível de execução, uma de segundo nível - maior que a primeira, e uma de terceiro nível, bem maior que as outras duas. Isto confere uma alta velocidade na execução de tarefas, tornando-o ideal para atividades 'barra pesada'.
Outra característica interessantes é sua capacidade e facilidade de ser integrado a sistemas com multiprocessadores, ou seja, com vários processadores. Já foram construídos super-computadores com centenas de circuitos Xeon integrados. Portanto, embora seu custo seja inibidor, para grandes tarefas ele talvez seja a escolha ideal.