... não teve tempo/paciência/coragem para perguntar. Uma avaliação crítica da utilização do sistema GNU/Linux em computadores desktop, visando esclarecer o usuário que está interessado em migrar de sistema, facilitando a escolha de distribuições e procurando diminuir futuras frustrações decorrentes da instalação e configuração do mesmo.
Atualmente o GNU/Linux conta com uma vasta gama de aplicativos e em diferentes modalidades (shell, X11, GTK, Qt...), a comunidade de software livre é grande e o trabalho em grupo facilita o desenvolvimento/aperfeiçoamento de programas em tempo recorde, o que significa que muito provavelmente a sua necessidade pode ser suprida.
Mesmo assim, existem casos em que os softwares para determinada aplicação ainda não foram portados/desenvolvidos para o sistema GNU/Linux. Nesses casos, ainda poderá ser utilizado o Wine (Wine Is Not Emulator), uma implementação da API do Windows, tornando possível executar estes programas em ambiente GNU/Linux. Atenção para o fato de que o WINE não é um emulador!
Se mesmo utilizando Wine a performance do programa foi afetada ou o mesmo não exibe todas as funcionalidades, realmente você deverá usar o sistema para o qual ele foi desenvolvido.
Tudo é uma questão de pesar os pontos positivos e negativos da migração. Espero que este artigo possa ajudar na sua escolha de modo racional.
[1] Comentário enviado por fernandoiury em 03/11/2005 - 08:50h
Muito bom artigo, parabens.
Uma coisa que não foi citada, mas que eu acho importante são as licenças. A grande maioria dos usuários tem seu sistema operacional proprietário, mas não pagam por ele. Se tivessem que pagar, acredito eu, que as coisas seriam bem diferentes.
E é aí que eu me pergunto: Será que alguem teria coragem de pagar por "aquilo lá" ?
[3] Comentário enviado por fischborn em 04/11/2005 - 15:16h
Muito bom o artigo, é realmente isso o que acontece muitas vezes (já aconteceu comigo tb) normalmente o usuario estagio 1 é aquele usuário que recebe um windows da vida instalado, alguem diz pra ele que pra fazer tal coisa usa-se tal programa clicando em tais botoes. Com certeza esse usuario tb tem condicoes de usar os aplicativos do linux e se adaptar em algumas caracteristicas particulares do sistema, mas vale muito da cabeça de quem incentivar essa pessoa, passando informacoes de maneira simples e dispondo tempo. Esse mesmo usuario qdo tem algum problema tb geralmente manda prum tecnico que na maioria das vezes opta por farmatar o HD e reinstalar o sistema, o que em muitos casos poderia ser um transtorno daqueles!! Feito
[8] Comentário enviado por usuario_realista em 17/11/2006 - 00:05h
Para NERDS, parece óbvio, mas para usários inexperientes vocês acham mesmo que vão mexer em configurações avançadas de aplicativos ??? Agora mesmo estou com o Linux de um amigo travando, após a instalação de 6 versões diferentres de Linux para conseguir fazer o Kylix rodar com OpenGL. E trata-se de uma respeitável dupla de nerds escovadores de bits, e ainda com mestrado/doutorado.... o Linux tem suas vantagens (por exemplo, todo estudante de computação deveria ter um), mas para gente normal não venham dizer que é melhor do que o Windows ! Se é pra escovar bits, prefiro o registro do Windows.
[9] Comentário enviado por freakcode em 10/01/2007 - 00:09h
usuario_realista:
Experimente utilizar o Ubuntu, com instalação simplificada, vem com dezenas de aplicativos pré-instalados e detecta e instala todo o hardware do seu micro, caso este seja compatível com o Linux (há uma lista de compatibilidade de hardware que você pode consultar antes de instalar).
É uma facilidade de instalação e uso que não existem no Windows. O único sistema com usabilidade comparável ao do Ubuntu hoje em dia é o Mac OS X.
Como se não bastasse isso, você acessa o site shiptit.ubuntu.com, preenche seu endereço e eles lhe enviam um CD com o sistema, para uso completo e irrestrito, com direito a atualizações a cada 6 meses, gratuitamente.
E não, se você pensa que mestrado/doutorado é pré-requisito para usar Linux, você está com uma concepção de 5 anos atrás (equivalente a décadas no atual ritmo da informática).