Quem gosta de Linux é chamado de comunista cibernético, porém quem gosta da Microsoft é apenas mais um comum. A discussão costuma ser quase religiosa, mas e o COMERCIAL e o SOCIAL onde entram nisso?
O conceito do Linux é o de software livre ,sendo assim as empresas devem
mudar principalmente seu jeito de vender, pois o empresário em geral não
consegue imaginar uma situação onde ele ganhe apenas com a porção servidor
do sistema que pode ser vendida para empresas ricas ou então que tenha que
trabalhar de verdade prá ganhar através dos serviços prestados.
Escrevi um artigo com o nome de "Já faz algum tempo que o mercado de
software tem atacado veementemente o software livre. Quer saber porquê?,
quem quiser ler pode visitar o site www.moinho.net.
Tentei frisar neste artigo principalmente a importância social do Linux,
pois isso pode ajudar a tornar mais justo o país onde vivemos.
Também sugiro alguns links interessantes prá visitarem:
[2] Comentário enviado por pprado em 24/04/2003 - 11:50h
Concordo com a visao do celso,Mas nao podemos esquecer que foi o bom e velho Windows que fez a informatizacao chegar aos niveis de hoje.
( criando uma forma de trabalho/diversao como se fosse um aparelho de tv. liga,clica e consegue fazer algo)
Mas acho que o FREE e o futuro. Aplicativos sempre sendo modernizados
e tecnologia ao alcance de TODOS.
[3] Comentário enviado por Oki em 24/04/2003 - 22:30h
Os fabricantes de hardware não adoram o Linux pelo fato de que o Linux é um tipo de sistema que não necessita de tanta invação quanto a indústria do hardware quer para lançar novos produtos e vender mais, entretanto alguns fabricantes estão optando pelo Linux para poder vender computadores populares. Vale ressaltar que a Metron está vendendo no submarino um computador com Linux que custa 2/3 do mesmo modelo com windows.
[4] Comentário enviado por Oki em 24/04/2003 - 22:33h
pprado,
Não se pode tirar o mérito do windows quanto à inovação, mas o problema é que atualmente a Microsoft precisa lançar um novo modelo de windows a cada dois anos para sustentar a própria Microsoft e também a indústria de hardware que precisa de novos lançamentos. É um ciclo vicioso complicado de ser desfeito ou então remodelado.
[6] Comentário enviado por faiper em 02/12/2003 - 16:18h
As empresas de software proprietario, como a microsoft, não atacam o usuario pirata domestico pois sabe que esse seria o seu fim. Imaginem um processo da Microsoft similar ao que aconteceu com usuarios do Kazaa, que foram processados pelas gravadoras, bastou anunciar que aqui no braZil foram processadas 100 mil pessoas, por uso de windows pirata em casa, teria nego jogando HD pela janela e queimando O Cd pirata para não ser processado.
Mas e ai ? O Computador de 2 mil reais ia ficar paradão ? Negativo, a grande maioria iria adotar Software livre e como ficaria a Microsoft assim ? Pois se o pessoal aprender a usar linux em casa, vai ficar muito mais facil para o empressário diz Adeus Microsoft, adeus milhares de reais em software proprietario, ALO LINUX =], Bonito ne esse negocio de softwaRRe LIvre, hehehe.
Alguem aqui acha que quando da um Update, ou até simplesmente conecta a internet, a Microsoft não sabe que vc é um piratão. Claro que sabe, mas prefere pegar leve ao jogar pesado, como fez a industria da musica.
Só queria dizer isso =]
OKI ficou muito bom seu artigo, pensei até em chutar o pau da barraca e apagar meu XP hehehehe .
[7] Comentário enviado por facundo em 04/03/2004 - 02:30h
Um grande fator para empresas manterem seus windows é que a maioria dos funcionários já vem treinados, muita gente paga pelos cursos de windows, word, excel, isso dar custo zero de treinamento para as empresas. se conseguirmos fazer com que os softwares livres entrem neste patamar, com certeza será dificíl para os softwares proprieários competirem
[8] Comentário enviado por ninoxande em 22/05/2004 - 21:20h
Pessoal, lendo estes comentários eu pensei que os profissionais Linux que também trabalham como professores em escolas onde se ensina Windows, Office, Manutenção, Redes, etc, poderiam oferecer gratuitamente um módulo final sobre Linux. Poderia ser uma introdução, uma visão geral, ou qualquer coisa desse tipo. Seria apenas para dar uma iniciação ao sistema.
[10] Comentário enviado por removido em 18/10/2004 - 17:28h
Parabéns pelo artigo! Somente pra lembrar que onde você usou:
Um é pago o outro é free! Devemos sempre lembrar que é free como em Freedom (liberdade). Evite dizer que é free (grátis). A tradução para o português já corrige isso. Free Software - Software livre.
Lembrem sempre que é livre mas não é grátis...
O linux é um modelo de negócios inovador e até outro dia em um artigo que escrevi para a minha pós-graduação em linux (isso existe) na UFLA eu afirmava que o software livre é um novo tipo de Bem dentro do sistema capitalista. Voce não cobra diretamente por ele mas pela consultoria que fornece ao usuario. Na verdade a licenca microsoft também é isso, mas poucas pessoas sabem!! :)
[11] Comentário enviado por netzero em 03/01/2005 - 00:41h
Eu acho importante, socialmente falando, a utilização do Software Livre, pois o seu foco é a infra-estrutura básica: Sistemas Operacionals, Linguagens de Programação, Editores de texto, planilhas, etc.
Os softwares proprietarios sempre vão existir:
Programas específicos tender a ser proprietários.
Todos os programadores que escrevem código livre que conheco sempre programaram e vão continuar programando softwares proprietários paralelamente. Não estão morrendo de fome.
Sobre o aspecto da qualidade do software eu pergunto: quem tem mais bugs? o IIS (proprietário), ou o Apache (free)?
Quem desta enorme lista de comentários usa o office com a devida licença, maquina-a-maquina? Eu pessoalmente não conheco nenhuma grande inovação desde o lançamento do "MS office 97" que justifique pagar quantia tão alta por esse produto: ele continua formatando texto e imprimindo na impressora. Por causa desses absurdos é que temos hoje softwares como Open Office.
[12] Comentário enviado por jsantana em 10/03/2006 - 21:56h
As abordagens sobre o presente e o futuro do Linux e de Software Livre em geral são polêmicas e vastas de opiniões tendênciosas. O software livre ainda é e vai ser durante algum tempo o SO para servidores ou para aplicações impares dentro de um ambiente onde situações especiais e com "custo diferenciado". É notório o crescimento do movimento de software livre, mas ainda em doses homeopáticas se comparadas a base instalada de softwares comerciais. Quando falamos em projetos governamentais, surge a pergunta: "Será que os próximos governantes serão a favor dos projetos vigentes ou serão seduzidos pela indústria de softwares comerciais?". O linux ainda esbarra em outro problema, a diversidade. Ela que é tão aclamada pela possibilidade de moldagem a situações e gosto dos linuxistas, acaba trazendo dificuldades para o usuário final que não conhece o buraco negro das linhas de comando, para compilar pacotes ou configurar scripts e arquivos de configuração na unha, ou até mesmo configurar em ambiente gráfico, já que cada distro adota sua ferramenta de configuração. Como implementar centros de ensino de linux em que você aprende com uma determinada distro, depois chega em casa, na faculdade ou até mesmo no trabalho em meio a processos de migração e as ferramentas para instalar ou configurar um software são completamentes diferentes, ou as pastas são diferentes entre distros e se torna muito mais difícil para as instalações. O LSB está aí andando a passos de tartaruga, engatado por algumas distros tentando rebocar o linux para a terra da coerência. Ela que não é muito vista no mundo dos SO. O linux é conhecido como um sistema livre, e portanto sem custo significativos de aquisição, mas com mão-de-obra com valores assustadores. Enquanto o seu "arque-rival" é mencionado como um sistema com custo de aquisição alto, porém com custo de serviço aceitável já que a concorrência, já que muito conhecem, faz com que seu valor seja maleável ou até mesmo nulo já que existem profissionais em suas corporações que podem realizar. Me despeço com dois ditados:
Windows: "Toda unanimidade é burra".
Linux: "Em panela em que muitos mexem, ou sai salgado ou sem tempero".
[13] Comentário enviado por fernandobatista em 24/06/2006 - 18:14h
Nós, usuário Windows, é que somo muito preguiçosos. Esse negócio de janelas, plug-and-play e outras facilidades no Windows, foram muito importantes para o desenvolvimento da informática. Muitas distribuições Linux são complexas para instalar, não rodam aquele programa que eu uso, e muitas vezes não tem softwares comerciais. Literatura e escolar é complexo (sem falar que moro no interior) e os artigos pela internet muitas vezes não se aprofundam sobre um assunto. Eu mesmo estou engatinhando no Linux, tinha o CL9 e passei para o Mandriva 2006 Free. Sem sombra de dúvida o ambiente gráfico ficou muito melhor o já agradaria até minha mulher (que só uso Windows). O que temos como já falaram nos comentários acima, é mudar a cultura digital das pessoas, mas também os desenvolvedores Linux melhorarem suas distribuições criando opções mais fáceis para os leigos e fornecer mais informações para quem precisa. A criação de centro de ensino Linux é maravilhoso para o desenvoldo da comunidade, mas precisamos de suporte posterior para dar continuidade a essa tendência. Muitos colegas meus nem sabiam que era o Linux, já meu filho de 3 anos quando estou no XP pede para por o jogo do Tux pra ele. Enfim tudo é questão de cultura.
Fernando Vicente Batista
Luis Eduardo Magalhães-BA
Linux é Linux e ponto.