Pensava-se no começo, que seria impossível esgotar-se os IP's públicos no mundo, mas hoje vemos que é diferente.
Vemos que isso é possível e que já aconteceu, mas, o que fazer então?
- Esta pergunta foi respondida com a chegada do
IPv6.
Então pôde-se fazer outra pergunta: o que é este IPV6?
- Ele é bem semelhante ao IPv4, com algumas mudanças, por exemplo, no link de endereço local e de broadcast, auto detecção, autoconfiguração,
configuração automática de rede, IPSEC, etc...
A grande diferença dele pro IPv4 está na quantidade de bits que ele tem para endereçar.
São 128 bits para ele utilizar nos endereços, aumentando e muito a quantidade de endereços no mundo, disponíveis para o usuário que se conecta
através de seu browser.
Para ele (o usuário), não vai ser transparente esta mudança, já que ele vai continuar a digitar o mesmo endereço do seu site, no entanto, para os
administradores de redes mal preparados, vai ser um completo caos.
Pois, para este novo protocolo, precisa-se de equipamentos que suportem o mesmo e os administradores precisam, acima de tudo, saber
configurar. Pois é como se colocasse uma arma potente na mão de uma pessoa que não soubesse operar, ela não sairia do canto.
Muitos devem estar se perguntando onde está o IPv5? O que houve com ele?
- O IPv5 não foi utilizado, pois era um protocolo experimental da IANA, ele era chamado de ST-II: "Stream Protocol version 2".
A ideia era identificar os pacotes de ST verificando o número da versão do protocolo IP: se o número for 4, então trata-se de um pacote normal.
Se for 5, então é um pacote do Stream Protocol *.
Mas será que o meu computador já suporta IPv6?
- Esta é uma questão que é levantada por alguns, na maioria dos sistemas operacionais e browsers, este já está vindo por padrão, como é o caso
do Windows 7. Outras versões como o XP, tem que atualizar para o SP3.
Linux e Mac Os, já estão vindo também adaptados ao IPv6.
Bom, ele não só trouxe um aumento de endereços de IP público, mais também grandes melhorias na segurança, como é o caso do IPSEC que já
vem implantado nele por padrão. E também, o que muitos usuários reclamam hoje em dia: ele trouxe velocidade, já que ele tem uma redução
interna de dados no seu cabeçalho, tornando-o mais rápido.
Uma outra mudança será a autoconfiguração. Uma boa notícia para os administradores de redes e também para os usuários finais (usuários que
tem mais de um computador ou equipamentos que se conectam à internet) em casa, é a de não precisar mais usar NAT, já que os equipamentos
poderão ter IP válido e fixo para uso, e com isto, caso um usuário queira utilizar o seu equipamento remotamente, ele poderá se conectar em
qualquer parte do mundo através do endereços IPv6.
Devo lembrar a todos que não querem ter IPv6 em sua rede, que é extremamente necessário começar a ocorrer a troca do protocolo para que
não haja um retardo no processo de criação de aplicações melhores para o usuário e também, um aumento considerável no preço para acessar a
internet.
* Bibliografia: