Como anda o mundo Linux hoje

Novas distros, ambiente corporativo, usuário final... o que mudou desde 2008 até hoje?

[ Hits: 15.622 ]

Por: Lúcio Marques Martins Júnior em 06/08/2015


Introdução



Olá, amigos do VOL.

Meu último artigo faz quase 7 anos esse mês de agosto e, de lá pra cá, muita coisa mudou na minha vida. Tirei algumas certificações (LPI inclusive), me casei, fui morar fora do país, voltei ao Brasil... Afinal, 7 anos são 7 anos. Uma coisa não mudou em mim desde esse tempo: meu amor pelo Linux. Ou melhor, mudou um pouquinho. Antes usuário exclusivo do Ubuntu e do Kurumin (infelizmente descontinuado), agora usuário do Mint e do Ubuntu. Notem que o Mint vem primeiro agora, porque essa é minha distro principal. Mas o Ubuntu 15.04 está lá guardadinho na segunda partição do meu HD.

Todo essa história foi apenas para deixar explícito que o Linux segue como meu único S.O., do qual não penso trocar e não tenho necessidade tal. Mas gostaria de falar o que ocorreu nessa quase década com o Linux em vários segmentos, inclusive o pessoal.

Espero que gostem (e comentem!!). Vamos lá?

Mundo corporativo

Acredito que no mundo corporativo, a maior e mais significativa mudança foi que o "Pinguim" chegou pra valer não só na área técnica. Isto é, o pessoal do financeiro (caixas de supermercados), segurança patrimonial (controle de câmeras e catracas em condomínios) e alguns outros departamentos, antes usuários exclusivos de Windows, já são controlados por Linux. Achei muito legal um dia que estava voltando da casa da minha mãe, em Niterói-RJ, ao parar em uma rede de restaurantes de estrada, a mocinha do caixa usando nada mais, nada menos que uma versão do Mandriva, no bom e velho GNOME 2. Olhei para minha esposa e disse: "- Tá vendo? Ela usa Linux!"

Por sorte, o "cara do IT" estava por ali fazendo manutenção em um caixa que estava fechado e me disse quase que imediatamente: "- Claro que é Linux. A única manutenção que eu tenho que fazer é, de vez em quando, verificar se existe alguma atualização disponível. Chega de instalar antivírus, ficar procurando driver e blablabla... Hoje instalo o sistema e deixo ele rodando. Ponto."

Que legal isso, não? Pensar no Linux em ambiente corporativo há 7 anos atrás era lembrar, quase que instantaneamente de servidor de internet, firewall, serviço DHCP etc. Hoje, já é uma realidade que usuários finais já usem o sistema para tarefas mais corriqueiras, como digitação de planilhas, elaboração de textos, caixa... coisas antes que só o Windows "fazia".

O fator principal que eu vejo para este rumo é, evidentemente, financeiro. Mesmo para ambientes corporativos, o Linux continua "free", embora contratar um funcionário muito expert em Linux ainda seja caro, por sermos "raros". Mas com os baixos custos de manutenção, e dentro destes custos, segue a premissa de que Linux pode rodar em máquinas mais modestas em termos de hardware, acaba compensando em muito a retirada do Windows dessas tarefas mais corriqueiras. Até mesmo o fato de não precisar comprar licença de antivírus e/ou ferramentas Office, no geral, ajuda a manter os custos mais baixos.

Não é difícil encontrar na internet vários artigos falando de uso do Linux em ambiente corporativo crescendo exponencialmente em grandes empresas. A Ford já usa, em sua maioria, Linux para todo o setor administrativo de suas plantas no Brasil. Aliás, ela usa Linux para controlar alguns dos robôs da linha de produção.

Por outro lado, ainda no ambiente corporativo, o Linux não mudou muito em termos de preferência de distros. SUSE, Red Hat e Mandriva Enterprise continuam liderando esse mercado, com presença mais forte dos dois primeiros. O MEPIS aparece por aí, por ser muito bem documentado, o que torna o suporte a 1º nível um pouco mais simples, mas como disse, SUSE e Red Hat mantém-se na ponta por uma larga vantagem. Há uma outra versão desenvolvida pela Oracle, o Unbreakable Linux, que segue muito presente em empresas que tem o Oracle como seu banco de dados, o que é praticamente, 100% em empresas grandes. Mas mesmo neste caso, os setores de TI preferem hospedar o Oracle no SUSE do que hospedar no próprio Unbreakable. Pode ser que este cenário venha a mudar, mas não tem como ser preciso no tempo para que isto efetivamente ocorra. Vale esperar pra ver!

O que há de novo em distros

O amigo que lê o artigo deve estar perguntando porque falei primeiro de novas distros e não de ambiente pessoal, como seria a lógica, já que comecei falando do âmbito corporativo. Explico já no meio deste capítulo! :)

Dentro desses 7 anos, algumas distros apareceram, e outras desapareceram. Acho que a mais triste para nós brasileiros, foi o término do projeto Kurumin Linux, e sua conturbada e frustrada tentativa de reativá-lo. Como eu disse no começo do artigo, eu era um fãzaço do Kurumin. Nosso amigo Carlos Morimoto mandou muito bem nesta iniciativa. Na verdade, graças a esse projeto, o Linux deixou de ser uma incógnita aos usuários, já que algumas montadoras de computadores pessoais, tais como a Positivo, disponibilizavam o Kurumin já de fábrica em seus computadores. Lembre-se que, em 2008, notebooks eram ainda considerados caros para a maior parte da população. Mas a Positivo vendia esses notebooks a um preço muito mais acessível, se o consumidor optasse por um modelo com Linux configurado.

Claro que muitos compravam pelo preço mais barato e formatavam a máquina quase logo que instantaneamente, mas não antes de ao menos, ligar o note e ver o sistema rodando uma vez. Ele também "bootava" direto do CD, coisa que hoje é quase que padrão, mas há 7 anos atrás era uma raridade. Apenas o Ubuntu também fazia isso. O Kurumin apresentava uma interface gráfica muito intuitiva e agradável, rodando em KDE 4, o logo era de um pinguim "abrasileirado" e simpático e toda a interface era coberta pelas cores da bandeira brasileira. Realmente muito bonito. Enfim, o Kurumin foi descontinuado na sua versão 7.6 no começo de 2008, e pouco depois de forma oficial, em meados do mesmo ano. Houve uma tentativa de seguir no projeto, mas com outra cara: o BigLinux. O projeto não seguiu em diante e apenas uma versão foi disponibilizada e logo descontinuada.

Nem tudo é tristeza! Apareceram novas distros Linux nesse período, e algumas delas, iniciativas brazucas.

O GoboLinux nasceu em 2002, mas só em 2010 ficou amplamente conhecido. O GoboLinux vem com o KDE 4.1.2, com todos os pacotes previamente instalados para que, assim que o usuário ligasse o PC, o sistema estivesse pronto para executar todo tipo de coisas. Ele traz várias aplicações multimídia e até alguns joguinhos. Hoje está na versão 15 e segue firme e forte na parada.

elementary OS está fresquinho. Saiu do forno no meio de 2013 e conquistou nesse curto espaço de tempo uma gama de fãs bem vasta. Ele é baseado no Ubuntu 12, e realmente é muito bonito e desenhado. Está na versão Freya, para quem interessar buscar mais informações. Pesa contra ele o fato de que seus desenvolvedores demoram um pouco para liberar atualizações. Segundo eles, isto mantém sempre atualizações "prontas e confiáveis" ao sistema. Ideia boa, claro. Mas quem espera muito por atualização é usuário de Windows, certo? (piada pronta!!)

Ozon OS também é um cara novo de estrada. Deve ter uns 4 ou 5 anos no máximo. A grande pegada dele é que ele é derivado do Fedora! Não é nada comum distros que são filhas do Fedora. Na verdade, é raríssimo. Vale a pena ficar de olho e ver até onde este carinha vai chegar. De acordo com o que tenho lido, é uma distro muito estável e pra quem gosta de "brincar" no código, ele é um caminhão cheio de atrativos.

Agora vou falar do cara que fez o Linux chegar com força ao "uso caseiro". Tanto que vou falar dele aqui neste capítulo e no próximo.

Linux Mint. Devido à grande comunidade na internet, esta distro se tornou a grande cara do Linux nesses últimos tempos. O Mint é uma variação do Ubuntu, e muitos dos usuários do próprio Ubuntu migraram pra ela depois que a interface gráfica Unity surgiu, e que não conseguiu agradar a todos. Dotado da interface Cinnamon, o Mint é extremamente veloz, sem perder a beleza e simplicidade, e utiliza um clone dos repositórios oficiais do Ubuntu, para qualquer que seja a interface gráfica escolhida. Contudo, a equipe trabalha para a correção de bugs e o perfeito funcionamento dos programas na plataforma. Adicionalmente, existem os repositórios próprios da plataforma para os gerenciadores gráficos e para softwares não suportados oficialmente pelo Ubuntu.

Isso faz a plataforma mais rica em opções, oferecendo uma variedade maior de programas e novidades relacionadas. Isso tudo faz da distro Linux Mint essencial para quem deseja ingressar no universo do Pinguim, porém, não deixa de lado os usuários já experientes do sistema Linux. O sucesso desta distro é tão grande que ela já é a distro Linux mais usada do mundo!!
Tudo isso aconteceu neste período de 7 anos. Bastante coisa, não?

Mundo Pessoal

Mudando de assunto, mas nem tanto assim, como anda o Linux dentro de casa?

Anda muito bem, obrigado. O Mint e, é claro, o Ubuntu seguem firmes e fortes na tentativa de entrar na casa das pessoas. Como disse anteriormente, o Mint foi o responsável nesses últimos anos pela apresentação do Linux a uma gama de usuários que, até então, só conheciam Windows (e OS X). Outras distros cresceram muito nos últimos anos também. É o caso do CentOS e do Fedora, que tem crescido a um ritmo de 8 e 7% ao ano, respectivamente (entre usuários Linux).

Um estudo aponta que o Linux está presente em 1,5% de todos os computadores pessoais do mundo. Se olharmos apenas o número, é pouco ainda. É verdade. Mas, se olharmos no período de 7 anos, que é o que venho falando aqui desde o começo do artigo, esse número cresceu consideravelmente. Em 2008, apenas 0,2% dos computadores do mundo tinham Linux como único sistema operacional. Ou seja, em 7 anos, o crescimento foi de 1,3%. Note que estou falando de um único S.O. instalado. Se considerarmos o número de PCs com Windows e Linux, esse número cresce de 17% (2008) para 31% (2015). Aí sim, um número considerável! Isto mostra que o Linux tem atraído ainda mais a curiosidade das pessoas, o que as levam a tê-lo instalado, guardadinho e um ambiente multiboot.

Natural. Já que o Windows segue como S.O. mais utilizado do mundo. O Windows 7 está presente em 59% dos computadores do mundo. O XP (pasmem) ainda está por aí também, em 16% dos PCs. Windows 8.1, segue em 11%, a versão 8 em 3,5% e o Mac OS em pouco mais de 4%:

Conclusão

Se você chegou até aqui, meu muito obrigado desde já. Foi um artigo longo e espero que tenha te trazido informação relevante e agradável.

O Linux mudou muito desde meu último tópico. Afinal, 7 anos são 7 anos. Se você detectou outra coisa que eu não mencionei aqui, fique à vontade pra comentar. O texto é longo, eu sei, mas não é possível resumir muita coisa quando o assunto é tão vasto por si só.

Espero que tenham gostado, e prometo escrever com mais frequência.

Mais uma vez, muito obrigado, e até o próximo artigo.
Viva o Linux!!

Abraços,
Lucio Junior

   

Páginas do artigo
   1. Introdução
Outros artigos deste autor

Como escolher sua distro (de forma imparcial)

Coisas a se evitar ao falar sobre o Linux

Leitura recomendada

O grito!

Linux como mudança de mentalidade

Um mês de Arch Linux: Resultado obtido

O mundo a um clique e um "Eu" fora de nós

Patentes de software - O atraso da humanidade

  
Comentários
[1] Comentário enviado por fabio em 06/08/2015 - 13:45h

Muito bom artigo, excelente resumo cronológico.

[2] Comentário enviado por wadilson em 06/08/2015 - 15:28h

Somente para compartilhar minha experiência, tenho vários computadores em casa. Trabalho em casa, com design e internet, no estúdio são 3 computadores, mais um na sala para ver vídeos, além de dois laptops e um netbook.
Todos rodam o Linux.
Inicialmente todos estavam com Ubuntu, mas a distro andou meio arisca, o Unity deu problemas em algumas máquinas, outras mais antigas não rodavam bem as atualizações, assim que metade das máquinas agora rodam o Linux MINT. Essa distro tem se mostrado rápida, confiável, bastante estável.
Minha esposa, que é apenas uma usuária comum, usa o Ubuntu em seu laptop. Nunca teve problemas nem reclamou de nenhuma dificuldade. Faz tudo com muita facilidade, e até instalou o GIMP sozinha para retocar de leve algumas imagens. Se livrou de muitos vírus que sempre aparecem em seu pendrive quando traz arquivos copiados na escola que leciona. Para o Linux, se parecem formiguinhas inofensivas, que a gente espreme com o polegar.
Toda vez que vejo um usuário apanhando do Windows, seja o XP ou o 10, sinto um misto de pena e impaciência: pára com isso, rapaz!


[3] Comentário enviado por _STONY_ em 07/08/2015 - 09:15h

Parabéns pelo artigo muito bom, uma leitura agradável.

Ainda estou engatinhando no mundo linux, e o Mint foi minha escolha de entrada neste novo mundo.


[4] Comentário enviado por Lwkas em 07/08/2015 - 09:28h

Artigo perfeito. Meus parabéns.

[5] Comentário enviado por EmersonJDSilva em 07/08/2015 - 09:40h

Muito bom o artigo, estou voltando a utilizar a plataforma para desenvolvimento de aplicações muito mais facilmente, chega de Windows, utilizei por muito tempo o Debian mais o comodismo corporativo te puxa pro Windows --' e voce acaba esquecendo as maravilhas do software livre.
Abs e até o proximo artigo.

E.S .-. Kromm4

[6] Comentário enviado por tassiopbc em 07/08/2015 - 10:03h

ótimo artigo!

[7] Comentário enviado por otaviobrito77 em 07/08/2015 - 13:35h

Muito bom o artigo. Está de parabéns. Também usei o Kurumim, muito bom. Também o conectiva... Depois passei um tempo afastado do mundo linux, mas com a chegada do windows 8 abusei de vez da plataforma da Microsoft. Passei um tempo no Ubuntu, mint, slackware, mas hoje estou muito feliz no Arch.

[8] Comentário enviado por removido em 07/08/2015 - 16:55h

Boa tarde,

Legal o artigo, parabéns!! Porém, minha opinião é contrária a muitos que querem que o Linux cresça. Está bom como está, ou seja, "mundo pequeno". Pense....se ele crescer, crescem com ele todos os problemas do Windows como a insegurança(que pra mim, nº.1 em preocupação). Queria poder não utilizar antivírus nele(windows), mas, impossível!! Ainda preciso dele e é um saco ficar fazendo varreduras e outras coisas. Minhas distros preferidas são: Mageia, Fedora e Ubuntu LTS. Abraços!!!

Att,
Jbaf 2015
Mageia 5(KDE), Fedora 21(GNOME)
http://www.mageia.org/pt-br/5/

[9] Comentário enviado por lcom23 em 08/08/2015 - 17:21h


Parabéns pelo artigo.
O crescimento do Linux nos últimos anos já é um fato consumado.
Muitos usuários que usam Windows, pedem para instalar o Linux na mesma máquina.
Parece que a empresa Lenovo vai trazer o Ubuntu nos seus notebooks, assim como os notebooks Positivos, já vi em lojas, notebooks da Semp Toshiba também com Linux.
A tendência é só,crescer.
Abraços.

[10] Comentário enviado por patrickpcs em 09/08/2015 - 10:11h

Ótimo artigo, adorei a leitura até o final.
Tive meu primeiro contato no mundo linux com o kurumin aos 15 anos quando ainda estava fazendo meu primeiro curso de manutenção de computadores, cheguei a usar por um tempo em casa por curiosidade, estava animado ao ver algo diferente do windows, mas deixei de usar nem me lembro mais o por quê.

Hoje com 23+¹ anos, já na área de T.I vejo esse crescimento no meu trabalho. Em 2008 o pessoal aqui já estava empurrando um ubuntu 8.04 customizado para os usuários finais da empresa, mas sempre tivemos muita resistência. Entretanto hoje, após muitas e boas mudanças para o usuário mais leigo, tenho visto mais pessoas vindo até a seção de T.I pedindo para instalar linux em seus computadores pessoais ^^. Atualmente estamos desenvolvendo uma customização leve no Lubuntu 14.04 para nossos usuários.

Minha distro principal ainda é o Ubuntu, entretanto não gostei do Unity nem um pouco, não só pelo design como também acho ele mais lerdo que o gnome3 que é mais pesado que a maioria mas está respondendo bem melhor, mais fluido na minha opinião.

[11] Comentário enviado por sansimon em 09/08/2015 - 15:31h

Muito bom artigo , me fez lembrar quando escolhi o Mint como Distro principal e hoje não me arrependo.
Costumo dizer que o Mint é apenas uma Distro pragmática , e serve tanto para novos usuários como para usuários avançados.

saudações a todos.

[12] Comentário enviado por hrcerq em 12/08/2015 - 13:58h

Boa tarde!

Gostei do seu artigo, ficou bem legal. Segui uma trajetória um pouco diferente da sua, e numa época diferente também. Comecei pelo Fedora, que uso até hoje, e eventualmente uso o CentOS também. Já tive que trabalhar bastante com o Unbreakable, da Oracle também, no trabalho, com instalação de aplicações da Oracle nesse sistema.

Para mim o crescimento do GNU/Linux em quantidade de usuários se deve não só ao próprio sistema, mas também a outros aplicativos que surgiram e/ou evoluíram nesse meio tempo, como GIMP, LibreOffice, Thunderbird, Firefox, VLC, entre outros, que melhoraram bastante a experiência do usuário no sistema. Infelizmente ainda existe bastante preconceito com algumas dessas ferramentas, mas aos poucos eles estão sendo derrubados. E eu tenho orgulho de dizer que faço minha parte na derrubada desses preconceitos. Muitos dos meus colegas de trabalho já mudaram seus conceitos em relação a software livre quando viram o que é possível fazer.

Isto acontece porque a qualidade de um profissional não depende das ferramentas dele, mas sim da capacidade dele de inovar e de criar. Claro que ferramentas boas são importantes, mas não definem o profissional. Profissional que é ruim por causa da ferramenta é ruim de qualquer jeito. No ambiente doméstico o sistema também ganhou bastante espaço, e vejo isso com bons olhos porque isso diminui as barreiras entre desenvolvedores e usuários, de forma que todos juntos formam uma comunidade de fato.

---

Atenciosamente,
Hugo Cerqueira

[13] Comentário enviado por poiaweb em 12/08/2015 - 18:05h

Trabalho com Linux e algum tempo, hoje na minha casa, todos os equipamentos estão rodando Linux Mint, minha esposa (professora da rede pública), trabalha no seu notebook com Linux Mint, faz todos os seus trabalhos (não usando LibreOffice mais o WPS), acessa internet, e-mail, vídeos (torrent e Popcorn-Time) e tudo mais, uma vez ela levou o note para a escola e as professoras de lá gostaram tanto que queria ele nos computadores delas.
Infelizmente o linux ainda deixa a desejar com os Games de grandes empresas, utilizo muito a Steam, rodando jogos que foram feitos para multiplataformas, mais jogos como o LOL (nativo sem utilização do Wine - PlayOnLinux ou CrossOver) ou outros jogos de grande empresa ainda obrigada ter dual-boot.
Espero que isso mude em breve, mais posso dizer, tudo que você precisa hoje, tirando games e aplicativos destinados a um público especifico (AutoDesk, Corel, Adobe, etc) temos várias alternativas, vai de cada um conhecer e querer mudar para o linux, fiz isso em 2002.
Ótimo artigo, sucesso sempre!!!!!
Robson Vaamonde

[14] Comentário enviado por ricardoolonca em 13/08/2015 - 17:26h

Uso Linux desde 1998, e posso dizer que até a Microsoft anda importanto coisas do ambiente gráfico do Linux para o Windows. É só ver o Windows 10. É uma mistura de componentes do Gnome Shell, KDE e Cinnamon.

[15] Comentário enviado por patrickpcs em 15/08/2015 - 20:31h


[13] Comentário enviado por poiaweb em 12/08/2015 - 18:05h
Infelizmente o linux ainda deixa a desejar com os Games de grandes empresas, utilizo muito a Steam, rodando jogos que foram feitos para multiplataformas, mais jogos como o LOL (nativo sem utilização do Wine - PlayOnLinux ou CrossOver) ou outros jogos de grande empresa ainda obrigada ter dual-boot.

Robson Vaamonde


Acho muito boa a contribuição que a valve tem dado para o mundo linux no quesito games, estava muito feliz também com a chegada da API mantle da AMD, pena que ela abandonou o projeto depois que a M$ anúncio o Dx12. Eu já estava sonhando com títulos como Battlefield 4 para linux @_@. Espero que as SteamMachines obtenham exito no mercado e atraia outras grandes distribuidoras para desenvolverem para linux também.


[16] Comentário enviado por nicolo em 17/08/2015 - 10:30h


[8] Comentário enviado por Jbaf em 07/08/2015 - 16:55h

Boa tarde,

Legal o artigo, parabéns!! Porém, minha opinião é contrária a muitos que querem que o Linux cresça. Está bom como está, ou seja, "mundo pequeno". Pense....se ele crescer, crescem com ele todos os problemas do Windows como a insegurança(que pra mim, nº.1 em preocupação). Queria poder não utilizar antivírus nele(windows), mas, impossível!! Ainda preciso dele e é um saco ficar fazendo varreduras e outras coisas. Minhas distros preferidas são: Mageia, Fedora e Ubuntu LTS. Abraços!!!

Att,
Jbaf 2015
Mageia 5(KDE), Fedora 21(GNOME)
http://www.mageia.org/pt-br/5/


Não creio que seja preciso torcer nem se preocupar. O LInux, para servidor é e vai continuar sendo coisa de expert. O linux para desktop vai continuar crescendo mas dificilmente será popular como o windows. Até hoje o Linux tem sido preferido por um grupo mais seleto de usuários, devido a sofisticação de recursos. Hoje o Linux derivou para os gadgets que se tornou o brinquedo das galeras da informática. É provável que os gadgets se tornem cada vez mais potentes e substituam os desktops (certamente) e os note books (possivelmente) e isso já está preocupando a microsoft em relação ao Windows. O linux tende a ganhar publico no high end nas máquinas mais potentes, e no low end com os gadgets. Minha profecia é que a sobrevivência do windows ocorrerá porque ele se tornará "gratis" embarcado e upgradable for free, como já é o windows 10.

[17] Comentário enviado por ALEX01 em 25/08/2015 - 01:49h

Parabéns pelo excelente artigo.

Até 3 dias atrás eu nunca tinha usado um linux. Tenho um Atom 1.6 ghz e 1 gb ram e estava sofrendo muito para que ele rodasse o win 7, a máquina estava literalmente encostada quando me lembrei da existência do linux. Olhando a internet vi a recomendação do Mint 17.2 Mate e instalei. Estou me divertindo bastante e um pouco impressionado com a estabilidade do sistema, fico vendo vídeos e sites pesados só para ver o bichão rodar sem travar nem pegar vírus e todas aquelas loucuras do Windows... Apesar de tudo, é um pouco pesado para meu computadorzinho e tenho curiosidade em experimentar outras distribuições para tentar maior velocidade.

Creio que a existência do Linux com opções tão diversas e vigorosas é algo maravilhoso num mundo onde os debates sobre propriedade intelectual e democratização de meios tecnológicos estão cada vez mais polêmicos. Penso que o Linux é uma trincheira essencial e um contraponto muito importante, diante do enorme poder de manipulação cultural e econômica que as grandes corporações como a Microsoft exercem sobre o mundo contemporâneo. É maravilhoso ter um produto tão sofisticado e de tanta qualidade, pertencendo à todo o conjunto da sociedade. E mais do que isso, podendo ser aprimorado por toda a sociedade, através de processos livres de colaboração mútua. O "pinguim" é um bem social e quanto mais crescer, melhor para nós.



[18] Comentário enviado por Terrazull! em 26/08/2015 - 01:45h


Alex,
Chego hoje a conclusão que nós (e estamos neste conceito) não somos apaixonados por Linux, mas Apaixonados em Ensinar!
O que escreve entendo realidade, indiferentemente das escolhas, infelizmente... e cabe aos "educadores" despojados de intenções outras reverter este processo ao nosso proprio bem. Somos todos seres humanos indiferente de raças e "Status Quo", habitamos a mesma casa, um único lugar, o planeta terra concebido a humanidade.
LLL !
(Lonf Llife Linux)


[19] Comentário enviado por juniorlucio em 26/08/2015 - 08:08h

Nosso amigo Otavio Ribeiro me enviou esse email e pediu para eu compartilhar com todos. Muito obgd pelas palavras.

"Senior Lucio,
Espero que esteja bem!

Sou do tempo do "TK", da "Sharpita" onde nosso Hd éra um gravador de fitas magnéticas e o monitor uma pesada TV de Tubo catótito...após saiu o primeiro Linux popular e gratuitamente em revista de informática chamada "CD Expert" mas naquela época tudo que se instalava havia certas dores de cabeça e abandonei o Projeto Linux sem ao menos conhecê-lo e embargado na pseudo segurança de que não haveria um futuro em Sistemas Operacionais outros que não fossem "Windows"...aquilo que não conhecemos preferimos a negação cômoda. Como tudo nesta vida e a medida que envelhecemos (beirando aos 60 ainda) nos tornamos mais exigentes e perceptíveis críticos á própria interação humanas, resolvi tentar e mudar, tentar, e tentar...sem alguem perto, sem conhecido, apenas com computador e S.O. terminal em seus últimos respiros de vida...e tive a oportunidade de ouvir falar, ainda que equivocadamente do Umbutu....a Luz no túnel escuro, pensei "vou começar por aqui", e isto foi no dia 22,02.2015. A
pós essa data,uma mescla de infinitas dúvidas e maravilhado mundo novo, confuso acessei Linux Universe procurei suporte gratuíto em Curitiba e Brasil qual tive a grata experiência de comunicar-me com os colegas Leandro que chamo-o de Padre exorcista de Janelas e "Fessor" Dionisio, nosso divertido Diolinux...pronto não estava mais sozinho.
Notei que o que eu pregava erroneamente e equivocado por esses longos anos, estava a experimentar assim como o peixe morre pela boca, meu próprio veneno...renasci, sinto-me feliz pela oportunidade de aprender com meus próprios erros e oxalá todos tenham essa mesma oportunidade.
No seu post , resolvi ir adiante e instalei o Linux Mint (Rafaela Cinamom)...qual SURPREENDENTE Maravilhosa Distribuição Linux...estou estupefato!!!...nos céus e finalmente posso voltar a usar sem maiores transtornos telas não tão claras que afetem minha visão, e causadores de terríveis dores em virtude de cirurgias oculares (cristalino) e agradeço do fundo d'alma a Vc e a essa verdadeira "irmandade" de lideres humildes sempre prontos a ajudar indiferente de Status Quo. Certa vez matriculando meu filho na escola perguntaram "-Qual a Raça?", respondi : "- RAÇA HUMANA!"... mas tenho a plena convicção de quem não tem acesso a escola, pode com um computador tido como velho, ou aquele que o mais abastado joga no lixo servir perfeitamente para acessar cultura, inclusão social...intento ultimo.
Penso Não Termos Paixão pelo Linux, mas sim Paixão em Ensinar!
Finalmente, Vida Longa a Richard Stallman, fundador da GNU, onde tudo começou, a Linus Tovards popularizando gratuitamente as inúmeras Distribuições Linux e aos usuários do Mundo Linux espalhados no planeta, ao contrário dos " brilhantes" poderosos que fecham seus códigos de sistemas como portas encadeadas, janelas encarceradas como escravos forçados e acorrentados...

LLR,LLL,LLL, L!!!
(Long Life Richard, Long Life Linus, Long Life Linux, Light for all))"

[20] Comentário enviado por gamelao em 03/09/2015 - 11:25h

Eu uso o linux mint xfce e estou satisfeito a penultima versao long time suport 17.2 reconheceu a placa de rede sem fio do meu notebook hp bem surradinho... Deixei o ruwindows e estou feliz com o Mint que e compativel com o Ubuntu e com o Debian....
Parabens pelo artigo mas gostaria que falasse mais sobre as distribuiçoes princiapalmente da fedora pois pretendo mudar para ela ou entao para o pc-bsd que atualmente so suporta i3 i5 i7.
Grato sobre o artigo parabens!!!! Eu estou feliz com o mint pois as mesmas soluçoes do ubuntu servem para ele e o ubuntu e mais utilizado... Tenho ainda muito o que aprender no mundo linux...


[21] Comentário enviado por Patrick03 em 21/07/2016 - 18:08h

Muito legal seu artigo!

[22] Comentário enviado por removido em 31/08/2017 - 15:34h

Parabéns pelo artigo!!!

Carlos Filho

http://opensusebr.blogspot.com.br/


Contribuir com comentário




Patrocínio

Site hospedado pelo provedor RedeHost.
Linux banner

Destaques

Artigos

Dicas

Tópicos

Top 10 do mês

Scripts