Este pequeno artigo trás uma pequena reflexão sobre como o marketing agressivo ou a propaganda tendenciosa pode afetar nossas opiniões e decisões de consumo; e do descarte prematuro de máquinas que ainda podem ser utilizadas.
Em qualquer anúncio de venda de computador nos chama a atenção o poder de processamento dos microprocessadores e da quantidade de memória RAM e do espaço do disco rígido. 300 gigabytes, 500 gigabytes ou mesmo 1 terabyte de espaço já não nos surpreende.
A única dúvida que resta é o que ou com que o sujeito pretende armazenar ou preencher esse espaço todo, que a bem pouco tempo atrás deixaria qualquer um perplexo diante de tanta abundância. Aja filme, música e fotografia!
Eu tenho três computadores em casa, sendo que um deles é considerado um dinossauro para os padrões atuais. Ele tem 40 Gb de disco, 640 Mb de RAM e é um Celeron D315, que está no meu quarto, mas que é a minha central multimídia, onde ouço rádio e vejo TV, pois tenho uma placa de captura e assisto um número seleto de bons filmes em avi. O sistema operacional é o Satux Linux, baseado no Debian, e que possui o kernel 2.6.35 rápido, estável e que caiu como uma luva.
Parece até que foi comprado recentemente devido ao bom estado da máquina e desempenho do Sistema Operacional e sabe porque ele é "perfeito"? Pelo simples fato de atender plenamente as minhas necessidades computacionais, ou seja, eu não preciso de 1 terabyte de HD ou um processador Quad Core para eu me sentir na crista da onda. Não há nada de errado em ter esses padrões. Se de fato você precisa, não tem porque evitá-lo. Mas usar porque todo mundo está usando, além de ser absolutamente desnecessário e se tornar um "Maria vai com as outras", é também virar um fantoche na busca frenética e incansável de desempenho sem objetividade.
Para a industria esse círculo é vicioso e lucrativo, isso explica porque nós somos bombardeados diariamente com propagandas que tentam fazer você se sentir um patinho feio na lagoa ao lado dos cisnes. Eles criam necessidades das quais você nem sabia que tinha e de repente como num passe de mágica o que até então servia, passa a ter uma conotação de velharia, algo ultrapassado e que precisa ser descartado para dar espaço ao novo que também estará velho em um breve período de tempo.
Seja qual for o seu ponto de vista a respeito disso, não há como negar a obsolescência programada que a indústria nos impõe e que muitos de nós acaba sem perceber, fazendo parte desta corrida frenética sem linha de chegada.
Até mesmo observamos essa tendência com o kernel e algumas distribuições do Linux. Se por um lado isso acaba nos beneficiando por disponibilizarem recursos mais rapidamente que o outro sistema operacional, também nos causa uma sensação de que o que estou usando é "velho" e preciso instalar o "novo", quando na realidade isso não necessariamente precisa ser assim.
Mal instalei o Lucid em meu notebook e o Maverick deu ar de sua graça. Daqui a cinco meses o Lucid vai parecer que é um vovô da família Ubuntu, e olha que o seu lançamento não faz tanto tempo assim. Isso é apenas um exemplo simples e até soa ingênuo, pois não vou mudar o mundo como um todo, mas posso mudar o meu mundo e transformá-lo naquilo em que acredito que é o melhor para mim e para os meus semelhantes, ao menos os mais próximos ou íntimos.
Precisamos ter um olhar mais crítico, não do tipo rebelde sem causa, mas de seres humanos pensantes e inteligentes. Nós não só podemos como devemos minimizar os efeitos nocivos desse rolo compressor chamado atualmente de "Era da informação" e nos voltarmos para a uma "Era da humanização" e nos tornarmos menos dependentes dessas maravilhosas máquinas para não corrermos o risco de, ao invés de seres humanos, nos tornamos meros robôs, programados para sempre dizer sim e certamente não queremos isso.
Por outro lado não queremos estagnação, assim o equilíbrio e bom senso e um olhar mais crítico pode nos ajudar a decidir o que é de fato novo e o que é realmente velho, o que é útil e o que é totalmente desprezível.
[1] Comentário enviado por nicolo em 23/11/2010 - 16:02h
Quantas coisas você faz, ou pensa ou sabe que não foram enfiadas na sua cabeça, devidamente filtradas e controladas.
Quanto daquela coisa que você tanto se orgulha e chama de consciência brotou do seu cérebro?, ou do seu experimento? ou do seu pensamento?
Quantas coisas você pensa que pensa que são genuinamente suas idéias?,............ e isso inclui seus preciosos valores e crenças, e coisas sagradas.
Pensaram por nós, pensam por nós, pensarão por nós..... cosi sia...
Faça uma lista de tudo que você sabe (ou acha que sabe), analise uma a uma e verifique se algum dia você aprendeu algo não permitido, não autorizado, não
ministrado....
[2] Comentário enviado por removido em 23/11/2010 - 17:02h
Muito bom o artigo. Foi um assunto essencial. Isso nos prova cada vez mais como a mídia meche com a gente. O pior é que são em todos os meios de comunicação. Jornais, revistas, rádios, televisão e etc.
Eu mesmo já fui desse jeito. Tinha um computador em 2007 e acabei comprando um outro agora em 2010. Após alguns meses de uso já o achava ultrapassado e muito ruim (e sem ter motivos para isso).
Depois de conhecer o GNU/Linux e de ver várias histórias de usuários com os seus computadores "velhos", me lembrei do meu computador antigo. O que aconteceu? Coloquei o "velhinho" (ele tá novo agora com Ubuntu) pra rodar e dei o meu computador novo para a minha mãe.
Eu fiquei muito feliz de estar fazendo o meu computador antigo funcionar e deixei a minha mãe muito alegre com um computador rapido e totalmente novo.
Muitos dizem que GNU/Linux faz milagre mas isso não é verdade. O que acontece é que o GNU/Linux respeita seu computador, seja ele de qual idade for.
[3] Comentário enviado por stack_of em 23/11/2010 - 19:23h
O grande faturamento da M$ provém do sistema operacional Windows e do conjunto de programas para escritório.
O Oo abocanhou parte considerável desse lucro.
A propaganda contrária ao Oo, na minha ótica, é a tradução perfeita do sucesso do Oo. Isso prova que o software livre ganhou de fato o mainstream.
[4] Comentário enviado por cruzeirense em 24/11/2010 - 10:43h
Prezado Lucio,
Em uma visão individual concordo com o seu artigo mas numa visão coletiva discordo.
Imagine se agente só comprasse o que precisa? Hoje você estaria com um computador muito pior do que você tem e pagaria muito mais caro para ele.
O mercado cria o produto para depois criar a nescessidade, isso é verdade, mas isso que gera uma evolução tão rápida.
Isso não se aplica apenas na informática, veja por exemplo a industria automobilistica. Hoje não é difícil comprar carros de 150, 200, ou mais cavalos de potencia. Isso é necessário? Agora, lembre-se que o avanço tecnologico obtido com estes produtos chamados top de linha depois se popularizam e acabam nos produtos "populares". Ou em outra hipotese estes protudos viram populares quando outros melhores foram lancados.
Então na verdade você não está pagando apenas por um computador excelente e desnecessário que você comprou, e sim por um avanço tecnologico que trouxe, e vem trazendo produtos excelentes e acessíveis aos simples usuários.
Quando a questão do open office acho que a opinião da microsoft não deve ser levado em conta, ou então entender que realmente o OpenOffice está incomodando...
[5] Comentário enviado por brunotec em 24/11/2010 - 23:11h
O Open Office era desenvolvido pela Sun que após a compra da Sun pela oracle á Oracle abandonou o projeto do Open Office?? Que eu saiba é isso!! Me corrijam se eu estiver errado!!!
Uma dúvida que sempre tive sobre o Open Office é como um pacote tão essencial para um computador ou até mesmo um pacote de extrema importância, pois muitos só utilizam um sistema operacional devido ao fato que ter que utilizar um editor de texto, planilhas , apresentações e etc.
Como um produto tão essencial como o Open Office não tem um "grupo desenvolvedor" tão grande como por exemplo tem o Debian, Ubuntu e várias distros Linux que tem várias pessoas espalhadas pelo mundo á todo momento contribuindo para sua evolução!!!!!
Hoje quem conhece Sistemas operacionais Linux não tem dúvidas das suas vantagens para os demais sistemas operacionais existentes! E isso se deve pela colaboração de voluntários pelo mundo inteiro!!
PORQUE O PROJETO OPEN OFFICE NÃO TEM TANTOS VOLUNTÁRIOS COMO TEM AS DIVERSAS DISTROS LINUX??????
[7] Comentário enviado por fhespanhol em 25/11/2010 - 12:25h
Concordo com seu ponto de vista Lúnix. Recentemente tive um problema causado justamente por esta monopolização do mercado por parte da Microsoft. Comprei uma impressora multi funcional da marca Epson e um mesa digitalizadora da C3Tech, nenhum dos dois funcionaram em meu computador. Rodo Ubuntu 10.10. O driver da impressora encontrei em um site da Ásia onde um rapaz teve o maior trabalho de compilar um driver para ela simplesmente porquê o fabricante não está nem aí para o usuário Linux. E a mesa digitalizadora simplesmente não funciona de jeito nenhum. Fui obrigado a reinstalar o Windows no computador para poder usá-la. Quer dizer em pleno século 21 continuamos sendo reféns da Microsoft. A pergunta é até quando? Minha esperança é realmente o Linux crescer cada vez mais como uma opção legal, funcional e mais adequada ao usuário brasileiro principalmente pois ninguém tem condições de gastar fortunas em software. Dinheiro este que pode ser revertido em benefícios e qualidade de vida à todos nós. Montei uma máquina com processador AMD Duron 1.2Ghz, 1GB de RAM e HD de 40Gb para uma vizinha minha que não tem boa condição financeira e instalei o Big Linux. Cara o PC ficou ótimo. E creio ser este um dos motivos de o GNU/Linux ser de certa forma abafado pois dá uma sobrevida à máquinas consideradas obsoletas e aumenta consideravelmente o tempo de vida útil de um computador o que para os fabricantes não é nada vantajoso. Tenha como exemplo as TVs. Até então era um bem durável agora conseguiram torná-la algo que deve ser substituido a cada 6 meses.
[8] Comentário enviado por removido em 25/11/2010 - 13:11h
Parabéns pelo artigo, sempre defendi esta opnião de que computador bom e aquele que atende suas necessidades.
Infelizmente o mundo Linux cresce com passos curtos pois o que move nosso mundo hoje como você mesmo disse são os meios de comunicação sendo contrololados por $, sendo assim a m* ainda tem a vantagem de controlar estes meios levando a todos a acreditarem que nunca vai existir algo melhor que *, sendo que discordo totalmente deste ponto de vista.
Ja nos tornamos apenas um grupo de confronto, contra a maior potencia do mundo a midia.
[9] Comentário enviado por nicolo em 26/11/2010 - 14:56h
O fabricante não faz driver para quem tem gordos 5% do mercado, ele faz driver para quem ó dono dos miseráveis 80% do mercado.
Afinal ele fabrica equipamento para ter lucro, não por fanatismo religioso.
Nem minha avó gosta de computador velho, ela só não compra um (mais )novo por falta de dinheiro.
Que papo estranho.
Obsolescência programada é papo de MBA. Fazer algo para durar aumenta o custo e ninguém compra. Se fizer mais caro e mais durável a galera vai
jogar no lixo do mesmo jeito para comprar um novo. o consumismo é algo natural da alma humana da maioria, os mais iguais.
O único povo que faz coisas duráveis e de excelente qualidade são os escandinávos e ainda alguma coisa da Alemanha. Só vendem coisas industriais
de alta tecnologia, nem máquina fotográfica para milionário conseguem vender mais.
O resto do mundo fabrica lixo para competir com a porcaria chinesa, inclusive o Brasil. Já tivemos umas poucas coisas boas de nossa indústria.
Que papo mais estranho.
O brasileiro nunca gastou fortuna es software, sempre pirateou.
[10] Comentário enviado por Lúnix:) em 28/11/2010 - 14:17h
Prezado Nicolo
Bens duráveis é um conceito do século passado, aqui no século XXI as coisas são bem mais descartáveis do que era antigamente com um ciclo de desenvolvimento que o “novo” torna-se “velho” no máximo em seis meses. Este conceito de descarte é próprio de países altamente industrializados com tecnologia de ponta (no qual “nós” somos totalmente dependentes) e que devido a globalização de mercado precisam vender a ideia de que você precisa disso, você precisa daquilo e assim por diante. Portanto, cabe a cada um analisar se realmente precisa desse modelo de “VER” as coisas. Isto é um fato e contra fatos não há argumento!
(Fanatismo religioso)
Religião num site de informática? Bem, quando as pessoas confundem questões espirituais com mercado e industrialização de bens de consumo, não raro isso leva à guerras semelhantes ao que acontece lá oriente médio. Algo muito próprio de pessoas beligerantes, egoístas e não muito inteligentes!
(Que papo estranho. Obsolescência programada é papo de MBA.)
Fico lisonjeado pelo comentário. Mas não! Eu não tenho MBA. Alias pra ter senso crítico não precisa chegar a tanto. Basta ter o primeiro ou o segundo grau e você chega lá!
(Fazer algo para durar aumenta o custo e ninguém compra. Se fizer mais caro e mais durável a galera vai)
Nossa! Que paradoxo, hein!
(o consumismo é algo natural da alma humana da maioria, os mais iguais.)
Esse é um tema muito interessante para discutir ou melhor de analisar, mas devido ao espaço e um tipo de afirmação ABSURDAMENTE IRREFLETIDA e vinda de um pessoa que parece ser do contra. Eu me reservo o direito de nada a declarar, mas se eu fosse você reviria o seu lamentável ponto de vista. Pois o valor de um homem amigo, está no seu caráter e não no seu bolso!
(O único povo que faz coisas duráveis e de excelente qualidade são os escandinávos e ainda alguma coisa da Alemanha. Só vendem coisas industriais)
Senhor dai me paciência! Não querendo ser chato mas sendo!
Primeiro:
A Escandinávia não é um país e fica num região quase glacial com pouca ou quase nenhuma flora ou fauna. Dependendo do pais em questão nessa região, a produção industrial de ATUM enlatado não é algo que se possa dizer que é um bem de consumo durável. Já a Alemanha é uma outra economia pertencente a um seleto grupo de países industrializados que francamente não cabe aqui mencionar ou ficar enumerando os feitos econômicos, pois isso é totalmente desnecessário! Mas vale lembrar que “banana em tablete plastificada” também passa por processo industrial.
Segundo:
Se você gosta tanto assim de economia deveria frequentar um respectivo fórum sobre o assunto. Mas o aconselho a se inteirar mais a respeito. Pois a sua visão superficial não vai lhe render muito elogios!
(O brasileiro nunca gastou fortuna es software, sempre pirateou.)
Corrigindo! Quem pirateia são os chineses e esses produtos vem em contairners em navios que chegam ao porto de Santos e são embarcados em caminhões para os “distribuidores” aqui em São Paulo que revendem para os nossos queridos camelos paulistas e de todas as partes do país que aqui vem aos milhares todos os anos, para revenderem para pessoas comuns não endinheiradas ou que não estão dispostas a pagarem o valor do produto por “mesquinharia” ou por entender que há outras prioridades mais necessárias em suas vidas. Como eu uso software livre e tenho o Linux como sistema operacional eu me excluo da sua questionável estatística.
(O resto do mundo fabrica lixo para competir com a porcaria chinesa, inclusive o Brasil.)
Pense globalmente e atue localmente. Se sabe fazer então faça melhor. E pra sua informação a (Embraer) é uma fabricante brasileira de aviões para uso comercial, executivo, agrícola e militar.É a terceira maior fabricante de aviões do mundo, atrás da Boieng e da Arbus, e uma das maiores companhias exportadoras do Brasil em termos de valor absoluto. Se informe melhor, pois o país em que você vive há muito tempo deixou o estigma de ser um gigante desajeitado e esta entre as 10 maiores economias do mundo. Se você se beneficia disso ou não, já é uma outra coisa! Mas basta lembrar em quem você votou para lhe representar no senado na última eleição e então cobre dele.
(Que papo mais estranho.)
Estranho é você se sentir contrariado e intimidado pelo e-mail que educadamente enviei para você no seu perfil para não expô-lo publicamente e de repente você inseri aqui uma temática da qual não tem nada a ver com escrevi: poder aquisitivo, religião, geografia e pirataria. Quando em meu pequeno e não menos importante artigo quis compartilhar meu ponto de vista e não uma imposição de ideias da qual me parece ser o seu caso.
Respeito todas as pessoas e suas opiniões, mas quando percebo que o objetivo é tão somente debater e impor opiniões de um modo tal questionável como sua postura, eu me reservo o direito de resposta.
A propósito ficar pontuando o meu artigo de 10 para 7.5 é no mínimo ridículo e muito pequeno para quem já tem 10 artigos publicados aqui no VOL e com 17 dicas. Então que dizer que quando você “diz” é pra ser aplaudido quando é outro é “Papo estranho”? Portanto, dou por encerrado esse assunto e da próxima vez em que ver o meu nome nos artigos em que vou escrever, não perca o seu valioso tempo! Afinal tempo é dinheiro e não acho que você vai querer desperdiçar o seu.
[11] Comentário enviado por Teixeira em 28/11/2010 - 22:19h
Nicolo, seu raciocínio é válido até certo ponto.
Porém imagine se as peças de Rolls Royce, Lamborghini, Aston Martin, etc. deixassem de ser fabricadas por que esses carros "não dão defeito" e são minoria no mercado...
[12] Comentário enviado por tomassoni em 30/11/2010 - 18:50h
Só colocando lenha na fogueira....
Sobre o OpenOffice, bom a Microsof.. ta doida (Ta com medinho pede para sair), concordo em partes com os pensamentos que o que dura mais é melhor, pois vejam: Comprei um tênis da marca Oak..., muito bom tênis ótimo, maravilha, tenho ele a 4 anos e está intacto, novinho, mas minha mulher odeia ele, pq faz 4 anos que uso o mesmo...rs, logo, eu tinha esse tênis, porque minha mulher deu um fim nele e me comprou um novo. Era um ótimo bem, durou, mas sabe que parei para pensar, e dei razão a ela, temos que mudar fazer a máquina da indústria andar e mudarmos de ares as vezes.
Não é porque dura que vai ser imortal.
Agora esse papo de portugês dificil, tenho graduação e uns mais cursos, e para falar verdade consultei o dicionário para entender os posts...rs (Brincadeira).
Acho que todo tipo de discussão é saudavel desde que não seja pelos velhos motivos: religião (Acende um vela virtual no site do Padre que Deus ta com..com..com... caraca que SERVIDOR que Deus deve ter para ver quem acendeu ou não as malditas velas, sera que ele usa BrOffice, ou Office, será que ele anda atualizando o antivírus...bom deixa para la), futebol (Puts, os caras chutam a merda de uma bola, ganham milhões, trilhões, e pegam viados, putas e ainda zoam com elas...).
Bom acho que informática esta indo para esse rumo, Linux (RH, Ubuntu, Slackware, cara o que uso? qual é melhor?, minha opnião, cada caso é um caso.. todos servem para algo...).Agora o marketing tá ai, abra a cabeça e use um ótimo proxy para não cair no mundo que não te pertence, eu não fiz clareamento dentário porque o artista da novela das 9:00 fez...rs
Isso pau no gato....vamos que vamos....
A máquina da indústria vai continuar andando, não temos como para-la, nem rola, vamos mudar, renovar e melhor ainda vamos contribuir com as opções que são abertas para que as "grandes empresas" não dominem e monopolizem tudo e ai ao invés de nós termos opções, teremos apenas uma sáida ou usa isso ou você tá fora, não vai pedir para sair, vão sair com a gente.
[13] Comentário enviado por soros em 06/12/2010 - 01:25h
O assunto é complicado.
Com uma coisa eu concordo: o custo para a mudança as vezes supera o investimento em software.
Mas é uma via de mão dupla. Custa tanto para mudar de uma solução proprietária para uma livre e vice-versa.
O problema maior é que até algum tempo atrás era basicamente solução proprietária. Então o custo agora é de migração para o software livre.
Quer mais um problema: para qualquer mudança organizacional precisa-se de apoio da alta direção. Muita das vezes a alta direção quer economizar com software livre mas não patrocina a mudança do jeito que tem que ser patrocinada.
Para mudanças o melhor começo é um planejamento e um gerenciamento de mudança. Precisa-se primeiro ganhar o cliente (interno no caso de uma ferramenta de produtividade) para depois mudar.
Isto já evita usuário "deixando de ser produtivo" porque mudou a ferramenta que ele usa.
Geralmente a perda de produtividade ocorre mais no tempo gasto evitando em usar a nova ferramenta e reclamando de como "era boa" a ferramenta antiga do que por causa da mesma.
Quem está acostumado a implantar ferramentas de ERP conhece bem isto.
Uma outra coisa que deve ser feita é a famosa conta: o que sai mais barato?
Geralmente necessita-se de planejar a mudança direito, buscar patrocínio, fazer palestras, treinar os usuários, implantar a nova ferramente, posicionar equipe de helpdesk e coisas do gênero para qualquer caso. Geralemente o custo sai menor para manter a ferramenta pois o esforço nestas atividades acaba sendo menor também.
Eu acho que a propaganda é errada primeiro porque deprecia o produto concorrente. Na minha opinião deve-se ganhar o cliente com recursos, suporte e atenção e não falando que a solução do concorrente é ruim, principalemente quando não é.
Segundo porque eu tenho certeza que onde deu problema a mudança foi porque o usuário foi para casa numa sexta-feira fechando o office e clicando no iniciar->desligar e voltou na segunda com o linux instalado e o open-office rodando.
Uma prova viva disto é o Metro-SP. Sairam várias e várias matérias de como a equipe de TI juntamente com o restante da empresa teve sucesso em migrar a plataforma.
Mas foi de forma gradual e envolvendo o usuário. Não foi formatando a máquina e colocando garganta abaixo o que o Diretor de TI achava que era melhor.
Cases de sucesso existem em todos os universos. A bolsa de São Paulo roda o pregão com SQL Server. Nem por isso deixa de ser eficiente.
Eu geralmente não endosso de forma exclusiva nenhuma tecnologia. Acho que tem mercado para todos. Dependendo do caso é muito melhor usar Linux, dependendo é muito melhor usar Windows ou MacOSX ou Free/Open/Netbsd...
Saindo um pouco da esfera empresarial e passando para a pessoal (ou dos home-offices)...
O que eu geralmente faço é pesquisar. Quando eu quero comprar um hardware ou qualquer outra coisa, busco informações em todos os lugares (uso muito o VOL, UnderLinux, Adrenaline, e por aí vai).
Se o que você quer não vai funcionar na sua plataforma não compre e reclame com o fabricante.
Exponha que você esta comprando de um outro fabricante pois o produto dele atende suas necessidades e o dele não.
Isto com tudo.
Só assim vai chegar um volume de informação no fabricante que pode mudar o jeito dele fazer negócios.
Eu usava um anti-spyware (na minha máquina rodam Windows 7, Ubuntu 10 e o MacOSX).
Migrei da plataforma de 32 para 64 bits. O software que eu usava não funcionava legal em 64 bits.
Solicitei para o fabricante uma versão que funcionasse. Não tinha. Como estava no décimo primeiro mês da assinatura cancelei a renovação.
Expliquei que não dava para usar o software. Adiantou. Até agora não. Mas fiz minha parte. É aquela história: ou o pessoal faz uma versão que funcione ou mais para frente fecha.
Ou o fabricante pensa que todos vão usar 32 bits o resto da vida? É seleção natural.
A mesma coisa com hardware. EU tinha uma Sound Blaster Live 5.1. Migrando o Windows não tinha mais driver. A Creative Labs resolveu não soltar mais driver para uma placa de som que funcionava perfeitamente bem com som digital e que não tinha motivo nenhum para comprar outra. Consequência: nunca mais compro nada que seja Creative.
E por aí vai.
Consumidores têm uma força incrível: escolhem para onde o dinheiro vai. Que vá para quem tem o melhor produto.
Concordo com a opinião do autor no que tange necessidade vs gastos desnecessários.
Também concordo que quanto mais livre a tecnologia melhor para os usuários, sejam empresas ou finais. Mais opções teremos e menos problemas no futuro.
Desculpem se ficou meio grande. Eu acabei de ler uns 3 artigos tratando do mesmo tema e queria expor a minha opinião.
Vamos que vamos para frente e sempre escolhendo o que for melhor, mais barato e que cumpra corretamente o seu papel.
[14] Comentário enviado por neru_fedora14 em 17/06/2011 - 10:23h
Muito bom esse seu artigo, Lúcio.
Pensar de forma semelhante a você as vezes me traz situações estranhas, pensar e agir como a maioria talvez seria bom para o convívio "harmonioso" com meus colegas no dia a dia, porém recuso-me a pensar e a agir da forma como seria "normal" para com os outros.
As vezes falo coisas que no meu ponto de vista é o óbvio, mas vejo rostos incrédulos quando comento que uso Linux e não o Windows, que uso android e não o iPhone, que tenho um pc Intel de 256 de RAM 733Mhz Pentium III ( Jurássico) onde testo distros Linux leves e um notebook com Fedora 14, que uso atalhos de teclado e nem tanto o mouse. Se a "diferença" de idéias parace na área da informática estaria muito bom, mas não pára aí, estende-se a quase todos os assuntos.
Sinceramente, por vezes sinto-me um extraterrestre.
Quanto ao assunto do seu artigo, tenho a impressão que a grande maioria das pessoas seguem justamente a propaganda sem questionar a necessidade, a utilidade e os benefícios.
Veja um exemplo das pérolas de alguns amigos meus:
Tem um que é um fanboy da Apple, comprou o iPhone 4 e lhe perguntei: o que você mais usa no iPhone? _"Telefono.....mando e-mails.............
Quer dizer, poderia ter comprado um xingling da vida se for só pra telefonar e mandar e-mails, concorda?
Outro amigo comprou um PC com HD de "trocentos" Gigas, memória RAM de 4 GB e mais não sei o que.....isso a 4 anos atras, para que ele usa essa maquina? Para acessar sites porno na grande maioria das vezes. Gosto é gosto e não se discute, concordo. Mas fica a duvida: Pra que?
Só para mostrar que tem O iphone e não usa nem 5% da potencialidade?
Só pra dizer que tem um supermegahiper PC? TSC TSC TSC! Que desperdício!
Em varios blogs e sites a respeito da rivalidade dos usuários do iPhone e do Android com frequência leio que a AppStore tem mais de não sei quantos mil aplicativos e que o Market vai ultrapassar a AppStore, em número de aplicativos em questão de meses.....Aí eu pergunto:
E daí? 200 mil, 500 mil....1 milhão de aplicativos, que diferença isso faz? Algum candidato para baixar, instalar e usar 200 mil aplicativos? Idiotices como essa, escreve-se com uma naturalidade incrível.
Só posso deduzir, que idéias novas e revolucionarias assustam e amedrontam as pessoas que estão acostumadas com o trivial e não olham com bons olhos para coisas que estão longe do alcance da química dos seus neuronios.