Um dos aspectos que tem impedido algumas pessoas de migrar para o Linux é a impossibilidade de executar arquivos .dwg, padrão do Autocad (muito utilizado por arquitetos, engenheiros etc).
Existe um CAD que permite ler e editar arquivos nativos do Autocad e o nome deste CAD é BricsCAD. O melhor de tudo é que a instalação do mesmo é super simples e sua execução se dá através do wine.
Infelizmente não é gratuito e a versão disponível para download permite acessá-lo por 30 dias (obrigando uma reinstalação após este prazo). Mesmo assim vale a pena para situações emergenciais e, para quem é profissional da área, pode ser que valha a pena adquirir o programa para não ficar dependendo do Windows só por causa de um Autocad (a qual deixo minha crítica que deveria ter uma versão para Linux mesmo que paga - como o caso do BricsCAD).
Queria deixar meu questionamento sobre qual é a grande dificuldade de se ter programas nativos em Linux (ou em Java) que leiam / editem arquivos .dwg ou convertam para um formato mais amigável.
Assim, relatamos a seguir como instalar o wine (essencial para executar o BricsCAD) e o BricsCAD.
[1] Comentário enviado por cruzeirense em 01/12/2008 - 10:40h
Bom artigo. Queria apenas lembrar que também é possível instalar o Autocad no wine. Eu tenho no meu ubuntu 8.04 o autocad 14 funcionando perfeitamente.
[3] Comentário enviado por domscarpa em 22/02/2009 - 08:20h
Boa dica.
A dificuldade de se ter programas nativos Linux para manipular arquivos DWG deve-se ao fato de não existir bibliotecas com licença GPL/LGPL com essa finalidade. Algum bom programador deveria parar para fazê-lo. Iria prestar um grande serviço ao mundo.
Há um programa para ambiente Linux, o Lx-Viewer que permite visualizar, imprimir e converter arquivos DWG e DXF. O Lx-Viewer é livre, mas usa bibliotecas do OpenDWG que, ao contrário do que o nome sugere, não é livre.
Uma oção não livre feita para ambiente Linux é o VariCAD (www.varicad.com), que tem um visualizador gratuito. Uma desvantagem desse visualizador é não possuir a função PAN. Mas o grau de compatibilidade é alto. E usando a impressora PDF pré-instalada do Ubuntu é possível exportar para esse formato.