FONTES [5], "A política de segurança da informação é o conjunto de diretrizes que deve
expressar o pensamento da alta administração da instituição em relação ao uso da informação
por todos aqueles que têm acesso a esse bem. Neste caso, a administração está representando
os proprietários que, como donos, devem decidir os destinos de todos os recursos da instituição".
Dessa maneira podemos definir a política da segurança como sendo sistemáticas gerenciais que
visam determinar o nível de segurança de uma rede ou sistemas de informação de uma instituição,
suas funcionalidades e a facilidade de uso.
Essas sistemáticas são reunidas em um documento formal com regras pelas quais as pessoas
deverão aderir para ter acesso à informação e à tecnologia da instituição.
Para se estabelecer uma política de segurança é necessário conhecer os objetivos da instituição,
para depois poder medí-los e verificar as ameaças.
Algumas características da política de segurança:
Algumas características de
LIMA [6], abaixo:
- Ser verdadeira: a política deve realmente exprimir o pensamento da instituição e
deve ser coerente com as ações dessa instituição. Deve ser possível o seu cumprimento.
- Ser curta: duas a três páginas são suficientes para se formalizar uma política.
Não devemos confundir política com normas e procedimentos de segurança. A política não deve
ser um "Manual de Procedimentos". Este manual pode até existir, mas terá vida própria.
- Ser válida para todos: a política deve ser cumprida por todos os usuários que
utilizam a informação da instituição. Ela é válida para o diretor e para o estagiário
recém contratado. Normalmente o "rei" não causa maiores problemas. Os problemas deste tipo
são causados pelos "amigos do rei".
- Ser simples: a política deve ser entendida por todos. Deve ser escrita em
linguagem simples e direta. A política não deve conter termos técnicos de difícil entendimento
pelos "mortais".
- Ter o patrocínio da alta direção da instituição: o documento normativo que
formalizará a política deve ser assinado pelo mais alto executivo, explicitando assim o
seu total apoio à política.
As políticas de segurança podem variar muito, mas em geral sempre
existem alguns pontos em comum.
- A Informação como um Bem da instituição - uso profissional;
- Controle do acesso à Informação;
- Responsabilidades - usuário e gerência;
- Preparação para situações de contingência - continuidade operacional;
- Privacidade do usuário - arquivos pessoais, correio eletrônico;
- Medidas disciplinares que serão utilizadas caso a Política não seja cumprida.
A política de segurança proporciona o direcionamento para as implementações técnicas.
Implementar procedimentos de segurança sem uma política definida é equivalente a navegar
sem saber onde se quer chegar. Porém a política deve ser um elemento de um conjunto de
ações que compõem o processo de segurança da instituição.