4º Lugar: Elementary
O
Elementary OS, segundo descrição no Distrowatch.com, é uma distribuição para desktop baseada no Ubuntu (filho do Ubuntu, neto do Debian).
Alguns de seus recursos mais interessantes incluem um ambiente de trabalho personalizado chamado Pantheon e aplicativos também personalizados, incluindo fotos, músicas, vídeos, calendário, terminal, arquivos e muito mais.
Ele também traz alguns aplicativos familiares, como o navegador web Epiphany e um fork do Mail da Geary.
Tudo que o Elementary oferece vem devidamente embrulhado num "pacote" bonito e muito elegante, que lembra bastante os desktops da Apple. Mas se o usuário quiser mais, como foi o meu caso, parte dessa beleza e elegância se perde, sendo esse o principal senão da distro.
Outro senão é que o Pantheon não é leve e exige uma máquina com algum poder de fogo.
5º Lugar: Ubuntu
Diz o Distrowatch.com que o Ubuntu é um sistema operacional
Linux completo para desktop, disponível gratuitamente e com suporte tanto da comunidade, quanto profissional.
A comunidade
Ubuntu é construída com base nas ideias do Manifesto Ubuntu: que o software deve estar disponível gratuitamente, que as ferramentas de software devem ser usadas por pessoas em seu idioma local e apesar de qualquer deficiência, as pessoas devem ter liberdade para personalizar e alterar seu software da maneira que acharem melhor.
Anote-se que o "manifesto" acima citado pouco difere das liberdades pregadas com afinco por
Richard Matthew Stallman, ou simplesmente "rms", ativista, fundador do Movimento Software Livre, do Projeto GNU e da Free Software Foundation (FSF).
O Linux Ubuntu trouxe o Espírito do "ubuntu" (palavra africana que significa "humanidade para os outros") para o mundo do software, fazendo enorme sucesso por muitos anos e gerando vários filhos, dentre os quais se destaca o Linux Mint.
Trata-se da minha distro de eleição, ocasionalmente substituída nas minhas máquinas pelo Debian (abaixo).
6º Lugar: Debian
O projeto
Debian, segundo nossa fonte padrão (Distrowatch.com), é uma associação de indivíduos com uma causa comum: criar um sistema operacional livre. E são muitos indivíduos, sendo o maior projeto de software livre do mundo.
Esse sistema operacional é, obviamente, o próprio Debian, que utiliza o kernel Linux e os programas do Projeto GNU (como todos as distros aqui mencionadas).
Todo esse movimento tem uma implicação econômica, por facilitar o desenvolvimento de países e comunidades pobres, e uma implicação política, por pregar a liberdade de acesso a esse mesmo desenvolvimento, cuja ampliação e a redistribuição seriam naturais e obrigatórias.
O Debian vem com mais de 50.000 "pacotes" (software pré-compilado que é empacotado em um formato que facilita a respectiva instalação), todos gratuitos. Seus imensos repositórios são utilizados por outras distros, dentre as quais algumas das neste artigo mencionadas (MX Linux, Elementary, Mint e Ubuntu são filhos ou netos do Debian).
Eu uso e recomendo o Debian. Ele é mais leve do que o Ubuntu e não é complicado utilizá-lo como um bom desktop. Além disso, costuma ser suportado por prazos longos, pois demora a lançar versões estáveis.
Uma última vantagem do Debian está na possibilidade de utilizá-lo como uma distro "rooling release" apontando seus repositórios para a versão de desenvolvimento, o "Debian testing", cujo nome atual é "Buster" (as versões do Debian utilizam os nomes de personagens da animação "Toy Story").